Qual a solução para os problemas do Brasil? Certamente não é “acabar com tudo isso que está aí”, não é alguma solução mágica do tipo “golpe militar” ou “revolução socialista” como sonham alguns totalitários à direita e à esquerda.
A democracia é um valor que precisa ser cultivado, preservado, e dentro dela o caminho será longo. Sempre é.
Penso que a imprensa, os formadores/multiplicadores de opinião fariam um grande serviço ao país e à população se começassem a ponderar melhor o que publicam, começassem a oferecer parâmetros para análises mais racionais que emocionais. Sei que é pedir muito nestes tempos de jornalismo preguiçoso, feito com o fígado, mas uma luz de alerta deveria acender quando nos vemos diante de certas situações, com o a recente pesquisa segundo a qual 52% dos entrevistados acha que o governo Dilma era melhor do que o governo Temer.
Já disse várias vezes e repito mais uma: nunca imaginei que o impeachment de Dilma e a posse de Temer acabariam com a corrupção no país. Eles eram companheiros de armas, compartilhavam os mesmos métodos de fazer política, os mesmos vícios. A esperança era que Temer abandonasse a estrada para o inferno econômico criada por Lula a partir de 2008 e pavimentada por Dilma por 5 longos anos. Havia um misto de torcida e esperança de que Temer, por necessidade política, resgatasse a racionalidade, a transparência e a responsabilidade fiscal nas contas públicas brasileiras.
E ele fez isto. Apesar da crise, da gritaria, Temer teve conquistas importantes à frente do governo.
Não é possível alguém se dizer jornalista e ignorar tais fatos. Diante da avaliação dos governos Dilma e Temer, como lembrou Reinaldo Azevedo em seu blog, “a imprensa tem de se perguntar a sua responsabilidade na conformação desse erro. Um país com uma inflação na casa dos 3,5% não pode ser pior do que um outro, com 9,28%, como Dilma nos legou; um país com recessão de quase 4% não pode ser melhor do que um outro que dá sinais de recuperação e pode chegar ao fim deste 2017 crescendo 3% (na projeção de 12 meses); um país que recupera o setor elétrico do caos não pode ser inferior àquele em que a governante, de forma deliberada, destruiu o sistema. Um país com o pré-sal condenado às profundezas não merece estar acima de um outro que não apenas voltou a trazer o petróleo à flor da terra como retirou a Petrobras da UTI.
Jornalista que não faz esta análise é incompetente ou delinquente. Jornalismo que esconde estes fatos desinforma a opinião pública.
Temer já vinha sofrendo ataques importantes antes da tentativa de golpe do trio Janot-Fachin-Globo, mas ainda assim ensaiava fazer os ajustes necessários nas contas públicas e seu governo liderava reformas fundamentais para o Brasil sair do atoleiro. Após a conspirata, ilegal, lembre-se, voltamos ao velho “bumba meu boi” da política brasileira, com liberações de emendas de parlamentares e aumentos para funcionalismo público como moeda de sobrevivência política.
A explicação para a atuação de Temer ser tratada na imprensa como se fosse algo independente do governo ao qual serviu por 13 anos não é nada republicana, nem tampouco segue alguma linha moral desejável. Na verdade, cada vez fica mais claro que segue um roteiro para permitir a volta triunfal de quem montou um gigantesco esquema de corrupção que roubava ao mesmo tempo os cofres públicos e a institucionalidade.
A volta da esquerda ao poder no Brasil seria uma tragédia política e econômica, mas a esquerda, e a grande maioria dos jornalistas o são, não consegue enxergar a relação de causa e efeito entre irresponsabilidade fiscal e crise, mesmo depois de acompanhar a repetição dos mesmos erros na Venezuela de Chávez e Maduro, na Argentina dos Kirchner e no Brasil de Lula pós 2008 e Dilma initerruptamente.
Zeina Latif, doutora em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e economista-chefe da XP Investimentos fez um artigo que a maioria de tais jornalistas não parece ter condições de entender, mas deveria tentar. Nele, com um mínimo de discernimento, fica claro que a crise que o Brasil atravessa não é obra de Temer. No entanto, o presidente poderá agravá-la com a guinada que deu rumo à gastança nas últimas semanas. O foco principal são os recentes aumentos para o funcionalismo público, o que impacta diretamente os gastos correntes. A chance de vermos se repetir em escala nacional o drama que assistimos hoje no Rio de Janeiro aumenta a cada nova despesa fixa espetada nas costas do setor privado, sejam eles trabalhadores ou empregadores.
Segue abaixo na íntegra.
Introdução por Paulo Falcão.
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Por Zeina Latiff, economista-chefe da XP Investimentos para o Estadão.
Em meio às maiores crises fiscal e de desemprego da história do País, o governo federal, receoso da pressão das corporações, se comprometeu com reajustes do funcionalismo, principalmente para a elite. Esse talvez seja o principal erro de política econômica de Temer.
Com a queda da inflação, haverá, de quebra, importante aumento dos vencimentos em termos reais. E como se não bastasse, outras demandas por equiparação salarial poderão surgir, inclusive em Estados e municípios.
Diante dos crescentes gastos obrigatórios e arrecadação comprometida, medidas emergenciais são necessárias até que as reformas estruturais sejam aprovadas. A recomendação é repactuar os reajustes acordados com o funcionalismo. Só em 2018, serão R$ 22 bilhões adicionais.
Há dois argumentos principais.
Primeiro, de ordem positiva. Os dados indicam que não ocorreu corrosão inflacionária dos rendimentos do setor público nos últimos vários anos. Além disso, os rendimentos do funcionalismo são superiores aos dos trabalhadores do setor privado e o número de servidores públicos cresceu de forma expressiva, acima do crescimento populacional.
Os dados da Rais – tem suas limitações e inclui os CLTs (9,3% do total), mas permite comparações – mostram que o rendimento médio do setor público aumentou em média 9,4% ao ano entre 2003-2015, sendo 9,3% para União, 10,6% para Estados e 10,1% para municípios. Enquanto isso, o rendimento no setor privado aumentou 8,3% ao ano e a inflação média no período foi de 6,3%.
De acordo com pesquisa do Ipea de 2009, há significativa disparidade entre a renda média do funcionalismo e a dos trabalhadores do setor privado, isso sem contar os adicionais ou os chamados “penduricalhos”. No nível federal, onde a disparidade é muito maior, a renda média do servidor é praticamente o dobro da do empregado do setor privado, já levando em conta os diferentes níveis de instrução. A maior discrepância se dá entre aqueles com ensino médio completo (2,2 vezes maior).
Como agravante, o aumento no número de servidores públicos no período é expressivo: 30% no nível federal, 10% no estadual e 67% no municipal. A proporção de funcionários públicos na população total saltou de 3,9% em 2002 para 4,8% em 2015. A questão não é o patamar, mas o crescimento.
Destaca-se a disparidade entre os Poderes. No nível federal, o aumento do número de servidores no Executivo foi de 10%, no Legislativo foi 55% e no Judiciário, 50%. Fica evidente que disciplina fiscal não é tema para o Legislativo e o Judiciário. Historicamente, o ajuste fiscal sempre recai sobre o Poder Executivo.
Exemplo recente disso foi a decisão do Conselho Superior do Ministério Público Federal de aumentar o salário da carreira em 16,7%, sendo que no ano passado já havia sido sancionado por Temer um ajuste de 12%.
O segundo argumento é de ordem normativa. Rever acordos de reajuste do funcionalismo pode ser a melhor decisão neste momento. Certamente haverá reações contrárias apontando a mudança da regra acordada. Mas os benefícios poderão superar o custo, principalmente se a decisão for bem comunicada para a sociedade.
O contingenciamento do Orçamento compromete a oferta de serviços públicos, em prejuízo da sociedade, sendo necessário conter os gastos obrigatórios, a começar por aqueles de mais fácil execução e mais indicados do ponto de vista social.
Não se pode perder de vista que o setor privado cotidianamente enfrenta mudanças de regras, sem critérios, prejudicando as tomadas de decisão. Isso sem contar as dificuldades enfrentadas nos ciclos recessivos e de desemprego causados por má condução da política fiscal, como é o caso atual.
A agenda de enxugamento da folha do funcionalismo precisa ser enfrentada. Não apenas pela emergência do momento, mas para corrigir injustiças e distorções.
Em tempo, evidências internacionais mostram que salários competitivos e estabilidade do funcionalismo não têm impacto significativo na corrupção. Meritocracia, transparência e governança no serviço público, sim.
Me parece que o erro de argumentação deste artigo se encontra no inicio dele:
“Qual a solução para os problemas do Brasil? Certamente não é “acabar com tudo isso que está aí”, não é alguma solução mágica do tipo “golpe militar” ou “revolução socialista” como sonham alguns totalitários à direita e à esquerda.
A democracia é um valor que precisa ser cultivado, preservado, e dentro dela o caminho será longo. Sempre é.”
Trata a “democracia” como a unica solução para todos os males mas para alem do termo o que é a tal democracia no seu formato brasileiro? primeiro foi a implantação de um governo ditatorial comunista de vies fabiano na sua apresentação midiatica, em sum houve o aparelhamento do Estado e a destruição economica dele, quando a população acordou antes de ter sido transformada em Venezuela, a solução foi criar o teatro do impeachment para que a aventura pudesse continuar sob o comando do grupo mas com um outro bigbrother mais competente como administrador da massa falida, Temer sem duvida é um politico, não tresloucada da Dilma e ao contrario dela trabalha para evitar a explosão do estado o que as esquerda desejam como meio de impor um bolivarismo chavista, Gleisi falando desemprego generalizado como meio demonstra que a aventura bolivariana saiu do fabianismo para o enfrentamento via fechamento do Estado no estilo Venezuela, a esquerda trabalha com o unico objetivo de criar a URSAL (uniao das republicas socialistas da America latina) sob o controle cubano, o odio a Temer nasce de sua postura de politico filiado ao velho Brasil e portanto freiador das esquerdas que sente que tem pouco tempo para si impor porque a farsa “Democracia” não se sustenta mais o que assistimos no Brasil foi a tomada do poder no molde gramsciano, democracia não é palavra magica que está sobre tudo e todos, como ideia politica fracassou fragorosamente em todos os lugares que foi implantada menos nos EUA por pouco tempo ate que os globalistas via crise de 1929 tomaram conta do pais implantando paulatinamente um socialismo controlado pela banca financeira internacional, o que salvou o ocidente ate agora foi o capitalismo não a democracia mas o capitalismo agora está em vias de extinção via repaginação do marxismo pela escola de Frankfurt, o mundo caminha para uma luta ou submissao ao globalismo … assim não há totalitarios de esquerda e direita mas o pedido da população que uma intervenção e no quadro atual apenas a militar parece ter chance de sucesso contra os globalista que agora ja sao donos do Brasil, “golpe militar” assim como “tortura”, “fascismo” etc. são apenas rotulos com que a esquerda cria suas narrativas, a intervenção militar começa e termina na expulsao do atual quadro politico aderido ao modelo portugues de controle do Estado e comunas globalistas, ENTÂO começa a verdadeira questao a entronização de uma casta de administradores com responsabilidade civica e capaz de lutar contra o globalismo, na China e Russia isto foi resolvido no uso dos quadros do partido comunista e KGB no Brasil apos o ataque esquerda contra a hierarquia militar a questão é mais sensivel, a criação de uma nova elite dirigente via internet com o comando do bolsonaro é o que se tem no momento desde que se consiga fazer a transição assim não é o cultivo da “democracia” o caminho brasileiro nem a condenação da intervenção como ação totalitaria mas a expulsão dos totalitarios e “elite carioca” mas a criação de uma Estado profissional que nossa elite evitou em 1964 para a manutenção do modelo portugues se possivel ate a criação de um estado totalitario “cubano” onde ela pudesse continuar no seu berço esplendido. Mais capitalismo menos “democracia” é o real remedio brasileiro.
Me perdoe a brincadeira, mas mais um pouco e você vai chamar a si mesmo de “comunista” por seu nome terminar em Freire e começar com Paulo.
Sua linha de raciocínio segue o discurso delirante que o Olavo de Carvalho vem utilizando nos últimos anos. Acho que o Olavo tem coisas brilhantes. Eu mesmo já o citei algumas vezes, mas sua retórica, principalmente nos vídeos, está vendo assombração em varal de roupa.
Vou tratar seu comentário por partes.
1) Me “acusa” de tratar a “democracia” como a única solução para todos os males.
Veja, a alternativa à democracia é algum tipo de arbítrio, de ditadura. Logo, não considero um erro defender ferrenhamente a democracia, muito pelo contrário. Mesmo uma imperfeita como a nossa é melhor que uma ditadura.
2) Fala que tivemos no Brasil “a implantação de um governo ditatorial comunista de viés fabiano na sua apresentação midiática”.
Isto é coisa de radical doido. Não houve um “governo ditatorial comunista de viés fabiano” no Brasil. Podemos reconhecer sim momentos em que os governos Lula e Dilma tentaram seguir este caminho, mas foram barrados pelo congresso e pelo judiciário.
3) O aparelhamento do estado de fato aconteceu, e sua destruição econômica (ou quase) também, mas imaginar a destruição da economia como um objetivo de governo me parece loucura, já que em uma economia funcionado bem, com pleno emprego, é muito mais fácil um partido permanecer no poder. A crise para a qual os governos Lula 2 e Dilma nos arrastou é fruto de incompetência e cegueira ideológica. Nunca foi um objetivo deliberado.
4) Diz que “quando a população acordou antes de ter sido transformada em Venezuela, a solução foi criar o teatro do impeachment para que a aventura pudesse continuar sob o comando do grupo mas com um outro bigbrother mais competente como administrador da massa falida”.
Se Dilma continuasse e seguisse cometendo os mesmos erros de gestão, de fato havia risco de virarmos uma Venezuela, mas o impeachment foi legítimo, legal. Não foi um teatro palaciano.
5) Que as esquerdas desejam impor um bolivarianismo chavista no Brasil é fato, mas esta é uma intensão que se combate com mais democracia, não com menos. Se combate demonstrando de forma clara que a democracia é um valor fundamental e denunciando as tentativas de deturpá-la.
6) A ideia de que “a esquerda trabalha com o único objetivo de criar a URSAL (união das republicas socialistas da América latina) sob o controle cubano” é absurda de diversas maneiras, a principal é imaginar que um partido que implante uma ditadura de esquerda no Brasil, o maior e mais rico país da América Latina e Caribe, não tenha a vaidade de liderar a região e vá se submeter ao feudo da família Castro.
7) O trecho a seguir é um misto de teoria da conspiração, delírio e má compreensão do que andou lendo/ouvindo, além de uma torcia não muito discreta pela implantação de uma ditadura de direita: “o que assistimos no Brasil foi a tomada do poder no molde gramsciano, democracia não é palavra magica que está sobre tudo e todos, como ideia politica fracassou fragorosamente em todos os lugares que foi implantada menos nos EUA por pouco tempo até que os globalistas, via crise de 1929, tomaram conta do pais implantando paulatinamente um socialismo controlado pela banca financeira internacional”.
Francamente, dizer que a democracia fracassou em todos os lugares em que foi implantada é uma afirmação tão estúpida e ridícula quanto imaginar um socialismo controlado pela banca financeira internacional.
8) E o samba do radical totalitário doido continua: “o que salvou o ocidente até agora foi o capitalismo não a democracia mas o capitalismo agora está em vias de extinção via repaginação do marxismo pela escola de Frankfurt, o mundo caminha para uma luta ou submissão ao globalismo … assim não há totalitários de esquerda e direita mas o pedido da população que uma intervenção e no quadro atual apenas a militar parece ter chance de sucesso contra os globalista que agora já são donos do Brasil, “golpe militar” assim como “tortura”, “fascismo” etc. são apenas rótulos com que a esquerda cria suas narrativas, a intervenção militar começa e termina na expulsão do atual quadro politico aderido ao modelo português de controle do Estado e comunas globalistas, ENTÃO começa a verdadeira questão a entronização de uma casta de administradores com responsabilidade cívica e capaz de lutar contra o globalismo”.
Eu poderia continuar, mas não vale à pena. Apenas para encerrar, lembro que ao contrário de sua conclusão alucinada, foi a democracia que permitiu à humanidade atingir os mais altos índices de qualidade de vida e conquista de direitos para as camadas mais pobres da população. É fato que as democracias ocorreram sempre e exclusivamente em economias capitalistas, mas o capitalismo pode se dar muito bem em ditaduras, inclusive de esquerda, como a China vem demonstrando.
Voce usa muitos adjetivos e referencias inuteis com o intuito de me diminur frente seu presumido cabedal mas vou evitar responder no seu tom de esquerdinha de diretorio academico me concentrando apenas nas tuas afirmaçoes que numeradas facilitam a replica, mas em primeiro lugar não tenho nada a ver com o Olavo de carvalho não indexe meu post a uma posição “de direita” seja capaz de analizar cada questão por ela apenas:
1- Voce coloca a questao do regime de governo de forma binarista, democracia ou ditadura, então voce fica com os “bons” a democracia, dai voce me acusa de colocar voce na posição de ver a democracia como unica solução para todos os males… me parece que voce nao leu ou interpretou o que voce mesmo escreveu, voce concluiu e volta a afirmar que a unica forma correta de governo é democracia … então onde está minha acusação de voce ver a democracia como unica solução ou a unica correta?
2- Lula e a esquerda promoveu o aparelhamento do Estado embora tenha vendido sua imagem como “lulinha paz e amor”, Onde foram barrados pelo congresso e judiciario sua acoes? ao contrario promoveu uma compra de posiçoes onde o “mensalao” se destaca tornando o Brasil refem de sua politica bolivarista. Voce é capaz de citar uma decisao onde o judiciario “barrou” lula? ou o congresso derrubando sua politica de compra de votos?
3- O aparelhamento do estado ocorreu dentro do figurino comuno bolivarista nada diferente do ocorrido na venezuela ou qualquer outro pais que teve o azar de cair numa ditadura comuna, que ela nao foi explicita como em cuba mas estava indo para ela e tecnica esquerda universal… ai voce vem dizer que o pais arrumadinho é melhor??? voce quer negar a tentativa comuna de se apoderar do brasil? lula ou a esquerda não jogou para as proximas eleiçoes mas para cumprindo a agenda bolivarista fechar o governo como fez maduro, o objetivo final é evidente uma ditadura cubana. Lula e dilma foram incompetentes e bitolados ideologicamente? nao, eles cumpriram a agenda comuna de terra arrazada e uso do pais na imposição do bolivarismo no continente e africa, voce diz que isto nao foi objetivo deliberado??
4- Tecnicamente falando o impeachment foi legal mas poderia ter sido realizado em muito menos tempo, o teatro foi a fingida polarização da sociedade via midia e permissao de que a esquerda usasse o discurso do golpe sem qualquer base legal, o pais saiu do episodio sem que a absoluta legalidade do processo fosse atestada ao inves foi permitida uma leitura ideologica do mesmo, alem disto a liberação juridica da dilma tirada no apagar das luzes demonstrou o que chamei de teatro pois com as provas demonstradas ela deveria ter ido diretamente para a cadeia com se faz em pais decentes como a coreia do sul por exemplo
5- Como a democracia combate o trafico? as invasoes de terra? a chegada de imgrantes ideologicamente adestrados? a desmoralização das instituiçoes? com o povo se vestindo de branco? soltando pombas da paz? um pais a deriva tem que haver medidas reais como estado de sitio etc. voce acha que a democracia consegue suplantar o estado de sitio numa situação caotica?
6- Voce deve saber que a comunizaçao da america latina vem da agenda globalista e nao de uma familia castro ou um mascote operario, a tese comunista é a vitoria mundial e unificação do “movimento operario” quanto a feudos o comunismo é feito de feudos feudo castro feudo lula feudo kirchner
7- voce foge da refutação de minhas afirmaçoes, prefere ir para o infantilismo esquerdoide na imposição de uma suposta teoria de conspiração, a democracia nasceu em Atenas e ela foi destruida pelos demagogos principalmente pericles e seu filho, depois ela so apareceu nos EUA pelas maos da maçonaria e foi substituida pelo new deal de roosevelt um sistema socialista que paulatinamente transformou a america ate a atual tese politicamente correta. Voce me parece sequer saber o que é democracia, a usa como rotulo tipo coxinha fascista etc voce e capaz de conceituar democracia e apresentar um pais onde ela permanece real? ou voce quer chamar voto de democracia?
8- Voce fugiu com a classica falacia de nao vou comentar porque está errado, no entanto como voce prova que o sucesso americano veio da democracia e nao do capitalismo? sucesso de uma pais atualmente vem do campo economico voce mesmo diz isto acima e reconhece que a democracia é atualmente é muito limitada numericamente ja que so paises capitalistas a citam como seu sistema politico… Voce precisa definir democracia para alem da citação do nome.
Moleque voce nao tem bagagem e abusa dos insultos
Caro Paulo Freire, é louvável que tente argumentar, mas é evidente que não domina os conceitos que manipula. Por exemplo: não sabe o que é democracia e não compreende nem mesmo o sentido básico da palavra. Se compreendesse, entenderia que democracia, no sentido moderno do termo, se define por eleições livres e regulares, além do chamado Estado de Direito, com a observância da lei e dos direitos individuais, existência e funcionamento de executivo, legislativo e judiciário de forma independente operando em sistema de peso e contra-peso.
Assim, todo regime político que não tem o conjunto de características acima é um regime arbitrário, uma ditadura. Logo, como o Estado de Direito foi sabotado por Chávez e Maduro na Venezuela, apesar de continuarem ocorrendo eleições, já não temos lá uma democracia há muito tempo.
No Brasil, o judiciário cumpriu seu papel contra Lula no caso do mensalão e o congresso barrou medidas bolivarianas como o estatuto dos direitos humanos elaborado pelo PT (que era uma afronta contra a democracia), as tentativas de “controle social da mídia” e os famigerados “conselhos populares” do decreto presidencial nº 8.243 apresentado por Dilma.
Caso tenha interesse em compreender melhor os conceitos que vem utilizando, seguem algumas sugestões de leitura bastante úteis:
ESQUERDA x DIREITA: A TEORIA DAS GAVETAS OU COMO NÃO CHAMAR URUBU DE “MEU LÔRO”.
ESQUERDA X ESQUERDA, OU: NÃO DÁ PARA CHAMAR SEMÁFORO DE LIQUIDIFICADOR.
Mais divertido é ver a esquerda petista acusando a Globo de golpista! Eles são tão tapados que não conseguem ver que a Globo é aliada, nessa tentariva frustrada de golpe.
Alias foi didático o fracasso do golpe, porque recuperou o significado da palavra. Foi uma conspiração entre Janot e Joesley, sem o conhecimento da PF e do resto do judiciário. culminou com uma reportagem devastadora, que dizia ter uma gravação onde Temer mandava Joesley continuar pagando pelo silêncio de Cunha! A intenção era forçar uma renúncia imediata.
Como não conseguiram foram perdendo forças, gradualmente. Porque qualquer governo é mais forte que um bando de golpistas, por definição. Porque eles tem que trabalhar em silêncio e não podem arriscar a trama aliciando apoios, que virão mais tarde.
E como sempre, quando os oportunistas vêem que o governo balançou mas não caiu, correm para o lado do vencedor. O povo, como muitas vezes acontece, ficou apático. Só aumentou sua rejeição à política em geral. Essa análise vale para todos os golpes, em todos os tempos.
Golpe é conspiração que culmina num ato de efeito para depois tentar ampliar sua base. Pode até ter apoio popular, mas não é uma ação de massas. Não interessa a ideologia que a inspirou. Golpe é o tapetão da história.
Marco, por tudo que estamos assistindo, eu diria que seria cômico de não fosse trágico. O risco da esquerda voltar ao poder e transformar o Brasil em uma Venezuela é real.
Tá duro de ler! Globo participando de golpe contra Temer aliada a Janot. Azevedo, jornalista pego na lavajato, ou seja, participando de crimes ao lado de bandidos, é modelo de jornalismo nacional; e, finalmente, imprensa nacional conspirando para colocar Lula no poder! rs
Lúcio, você já foi mais lúcido em sua leitura da realidade.
Pode até ser estranho, mas o fato de que a Globo se aliou à dupla Janot-Fachin em uma campanha aberta, baseada em prova ilegal, para derrubar Temer é inegável.
Como é inegável que foi ilegal a divulgação da conversa de Reinaldo Azevedo com uma de suas fontes, Andrea Neves, já que nada do que conversaram dizia respeito à investigação da Lava-Jato ou a ilegalidades. Considero Reinaldo Azevedo um excelente jornalista, que estuda os assuntos de que trata, fundamenta bem suas opiniões e defende de forma intransigente a democracia e o estado de direito. Há muito poucos que fazem o mesmo.
Quanto à imprensa, até os Jabutis do Chico Buarque sabem que 90% dos jornalistas são petistas ou simpatizantes. Seja por incompetência ou excesso de esperteza, fazem uma cobertura dos “mal feitos” de Temer dissociada de seus comparsas recentes. Não fosse isto, Lula e Dilma estariam com a imagem tão desgastada quanto o próprio Temer.
Ué, até ontem não podia ter impeachment pq o Michelzinho era a salvação, agora ele é amigo do Lula num complô bolivariano, pra dominar o Brasil em parceria com o ET Bilú…
Reinaldo, seguindo as regras do estado de direito, pode tudo, mas fazer de conta que não está acontecendo uma conspirata é ingenuidade ou muita esperteza.
Acho que vc está certo que existe uma parceria, mas eu cavaria num lugar diferente dentro do PMDB. Se houver uma candidatura Lula (e são muitos ses) ela teria apoio da ala do Renan, mas nunca do Michel. Outra coisa, não é conspiração é o tal governo de coalisão, se o PSDB ganhar a eleição vão compor com o PMDB; se for o DEM idem. No fim das contas o jogo do poder no Brasil tem um nome fixo desde os militares MDB –> PMDB, não importa quem ganhe, eles serão governo e ponto.
O maior câncer da política brasileira, assistem de camarote enquanto as duas outras pontas se degladiam…
Como digo no artigo, nas democracias o processo de renovação é lento. Com este papel que a imprensa vem desempenhando, mais lento ainda. Se fizessem a cobertura dos crimes de Temer dissociada do de seus comparsas recentes, Lula e Dilma estariam com a imagem tão desgastada quanto o próprio presidente de turno.