Do pós guerra até os anos 1960 o estereótipo do mundo árabe-persa era de sultões e Sherazardes, seja no cinema americano, seja nos blocos de carnaval no Brasil. Quem lembrou deste fato sobre o carnaval brasileiro foi Gustavo Chacra em seu blog no Estadão. O encanto foi sendo quebrado em diversas frentes que incluem a Guerra Civil no Líbano de 1975 a 1990, a revolução Xiita no Irã em 1979, a intensificação dos conflitos de Israel com palestinos e os libaneses do Hezbollah, homens bomba e tudo mais que você já deve ter lembrado. Assim chegamos ao novo estereótipo do terrorista islâmico.
Há fatos impactantes e recentes para justificar esta imagem na Nigéria, França, EUA, Sudão, Afeganistão, Paquistão, Iraque, Irã, Palestina e Síria. Mas concluir que todo islâmico seja um terrorista é apenas preconceito, e um preconceito perigoso.
Não tenho dúvidas de que há um conflito de diferentes estágios civilizatórios. Como disse em outro artigo, “Os árabes já foram superiores aos Europeus em tolerância, educação, matemática, engenharia, astronomia etc. Por conta da dominação Otomana, pararam no tempo. Já os países reconhecidos hoje como de Primeiro Mundo avançaram e construíram um código de valores civilizatórios que os faz críticos de suas próprias histórias.”
Esta consciência, longe de excluir, é o que permite aproximar e incluir.
Fiquei satisfeito ao ver que André Lajst, um jovem brasileiro e israelense que escreve mensalmente para o The Jerusalem Post e para o The Times of Israel chegou à mesma conclusão. Não o conhecia e cheguei a seu texto novamente através do blog do Gustavo Chacra, onde também fiquei sabendo que André Lajst serviu a força aérea de Israel e é especialista em Terrorismo, segurança nacional e história israelense.
Vejam o artigo, que é claramente contra a islamofobia.
O SEQUESTRO DO ISLÃ
Lassana Bathily é muçulmano, proveniente de Mali, morava na França e trabalhava no Hyper Kasher, o mercado alvo de um ataque terrorista na última sexta feira, matando 4 reféns.
Bathily trabalhava para judeus, e na última sexta feira, arriscou a vida para salvar 15 judeus que estavam no supermercado. Sim, um muçulmano salvando judeus do terrorismo islâmico radical. Não seria tão trágico se não fosse tão complexo.
Jeannette Bougrab tem origens muçulmanas e perdeu o marido, um dos cartunistas mortos na quarta-feira em Charlie Hebdo.
Bougrab trabalhou no passado no governo do então presidente Nicolas Sarkozy como uma ponte entre o governo e os imigrantes para ajudá-los a se integrar na sociedade.
Ahmed Merabet era muçulmano e trabalhava como policial em Paris. No atentado na quarta feira, Ahmed foi assassinado pelos terroristas a queima roupa enquanto tentava combatê-los.
Com olhos clínicos podemos afirmar que a minoria da Alemanha nazista durante a Segunda Guerra mundial acreditava nas ideologias do partido, que a minoria dos japoneses era radical como os kamikazes suicidas, que a minoria dos russos era de comunistas radicais que matavam em nome da ideologia.
Sim, a maioria dos ataques terroristas hoje em dia é feita por muçulmanos radicais e extremistas, e a gigantesca maioria das vítimas desses ataques são muçulmanos também.
Paremos um segundo, e olhemos para a situação de maneira mais lógica e veremos facilmente que o terrorismo e o radicalismo islâmico aos poucos estão claramente tentando roubar algo que não pertence a eles: A religião islâmica em si.
Sejamos claros e verdadeiros, uma pequena porcentagem de muçulmanos no mundo são radicais e extremistas comparados com a quantidade de fiéis desta religião. Sabemos que não são um número pequeno de pessoas, porém ainda são a pequena minoria.
Esta semana vi um vídeo surpreendente no qual o Presidente do Egito Abdel ElSisi discursava a um grupo de clérigos religiosos muçulmanos na Jordânia e disse claramente que estes radicais estão “roubando a religião” e que somente uma reforma rigorosa que venha de dentro do islã poderá combater de forma efetiva estes radicais. Ele tem razão. A solução duradoura para este problema virá de dentro do islã e não de fora.
Como judeu, israelense e sionista, servi ao exército do meu país onde vi muçulmanos e cristãos árabes também servindo ao Exército de Israel. Tenho amigos muçulmanos em Israel e conheço bem a opinião deles em relação ao terrorismo. E, claro, são radicalmente contra. Tento por um instante me colocar no lugar deles nestes momentos e tenho certeza que me sentiria tão triste e enlutado como estou na minha real identidade. Os muçulmanos de bem precisam ser fortes e ter motivação para criar as reformas e as devidas revoluções contra estes radicais terroristas que deturpam o islã e o interpretam da maneira que bem entendem.
Temos nosso papel neste progresso e um deles é não generalizar. É abrir uma porta a estas pessoas moderadas e não fechá-las. E caso tenham dúvidas, bom, Bathily, o funcionário muçulmano no supermercado Kasher, não pensou duas vezes ao arriscar sua vida para salvar 15 judeus.
Não acredito em utopias e em contos de fadas. Entendo o significado do terrorismo radical e a necessidade de combatê-lo. O que está acontecendo no mundo muçulmano e em especial na Europa é importante, é sério e merece toda nossa atenção e preocupação e principalmente e acima de tudo, da nossa razão.
CONCLUÍNDO
Quando André Lajst conclui que a solução virá de dentro do islã e não de fora, entendo que isto exija das lideranças moderadas não só condenar os atos terroristas como deixar claro que nenhum desenho de mau gosto, nenhum verso satânico, nenhuma opinião contra Maomé, Alá ou o Islã justifica agressões, assassinatos, chibatadas ou explosões. Sem este necessário primeiro passo a ideia de que secretamente concordam com a “vingança” persistirá, e com ela a islamofobia.
Aviso sobre comentários:
Comentários contra e a favor são bem vindos, mesmo que ácidos, desde que não contenham agressões gratuitas, meros xingamentos, racismos e outras variantes que desqualificam qualquer debatedor. Fundamentem suas opiniões e sejam bem-vindos.
É importante deixar claro que muçulmanos têm enorme dificuldade em reconhecer o quanto suas posições são extremistas. Veja este exemplo, com uma bem educada cidadã americana, em uma universidade americana:
Obrigado pela contribuição.
Li e achei necessário espalhar por ai. Tem tudo a ver com seu artigo>
“Firistha, um historiador muçulmano, estima que na época de ouro da Sharia, na Índia, cerca de 400 milhões de hindus foram executados por muçulmanos, reduzindo a população indiana em dois terços.
Thomas Sowell, em Raça e Cultura, estima que 11 milhões de africanos foram vendidos, por muçulmanos, no Atlântico, enquanto outros 14 milhões permaneceram nas nações muçulmanas do Norte da África.
David Livingstone, em Conselho de Missões, estima que, pra cada 25 milhões de escravos vendidos, na costa central, outros 120 milhões de africanos eram executados. Novamente, claro, por muçulmanos.
Todd Johnson, em Tendências Cristãs, estima que, só na Ásia Menor, mais de 9 milhões de cristãos foram mortos a sangue frio, pela lei islâmica da Sharia, em países muçulmanos.
Raphael Moore, em Histórias da Ásia, afirma que durante todas as guerras e batalhas provocadas pelo islã, mais de 50 milhões de pessoas foram mortas pela Jihad.
David Barrett, em Tendências Cristãs, também afirma que durante os 500 anos dos Estados balcãs da Rússia, da Ucrânia e da Hungria, precisamente 80 milhões de cristãos foram mortos por muçulmanos.
Swami Vivekananda, em 1899, relembra o genocídio Hindu Kush, em que, ao longo de 800 anos de lei islâmica, mais de 400 milhões de hindus foram exterminados nas montanhas ‘Kush’ (significa funeral).
Todd Johnson, em Tendências Cristãs, lembra que a jihad islâmica executou ao total cerca de 10 milhões de budistas na Turquia, no Afeganistão, na Rota da Seda e na Índia.
Isso pra não falarmos das mortes chinesas durante as invasões mongóis, dos cristãos do oriente médio, dos persas, dos judeus e, ironicamente, de outros muçulmanos mortos por muçulmanos.
Ou seja, desde o nascimento de maomé (sim, em minúsculo), esses selvagens já pilharam mais de 700 milhões de cadáveres. Não, você não tem o direito de falar que o cristianismo é a mesma coisa.”
O autor chama Guilherme Gama.
Achei muito bom e complementar este artigo de Luciano Hanrique no blog Ceticismo Político em 14 de janeiro de 2015.
PREFEITO HOLANDÊS MANDA A REAL PARA RADICAIS DO ISLÃ: “NÃO ENCHAM O SACO”.
Travar diálogo com os radicais da esquerda (a respeito dos radicais do Islã) ultimamente tem sido impossível. Ele não conseguem se fixar nos argumentos, sempre apelando à chantagem emocional. Além de tudo, fazem diversos malabarismos retóricos para esconder o fato de que a demanda pedindo que os islâmicos residentes na Europa se adequem às leis da Europa é justificadíssima.
É pedir muito? Se os europeus se adequam às leis dos países islâmicos, quando estão por lá, por que os islâmicos não podem fazer no mesmo no Ocidente? Na visão da extrema-esquerda pedir isso é “islamofobia”. Enfim, desista de conversar com qualquer um deles que tenha tentado esse ardil.
Mas Ahmed Aboutaleb, prefeito da cidade holandesa de Roterdã, mandou a real de forma bem clara, conforme vemos na matéria Muçulmano, prefeito holandês faz sucesso após mandar radicais “não encherem o saco”, do Globo:
“As reações aos ataque terroristas na França na semana passada foram as mais diversas possíveis — e surpreendentes. O prefeito da cidade holandesa de Roterdã, o imigrante marroquino e muçulmano Ahmed Aboutaleb, criticou os islâmicos radicais que vivem na Europa e cometem atos de intolerância como os atentados em Paris. O vídeo se espalhou pela internet, e a atitude dele ganhou elogios de líderes como o prefeito de Londres.
— É incompreensível como você pode se pôr contra a liberdade. Se você não gosta dela, por favor pegue suas malas e vá embora. Deve haver algum lugar ao qual você pertença. Seja honesto consigo mesmo, mas não saia matando jornalistas inocentes por aí. Isto é tão retardado, incompreensível. Vá embora se você não aceita viver nesta sociedade por querermos pessoas bem-intencionadas — dispara Aboutaleb, que gere a cidade de mais de 600 mil habitantes, em depoimento a uma TV local no dia do ataque ao ‘Charlie Hebdo’.
Antes de pedir que os radicais “não encham o saco”, ele lamentou a forma como os islâmicos integrados à sociedade passaram a ser tratados.
— Queremos que todos os bons muçulmanos que agora estão sendo vistos com suspeita vivam unidas em nossa sociedade. Se você não aceita que humoristas façam um jornal, não encha o saco.
Boris Johnson, prefeito londrino, disse que Aboutaleb foi “heroico e direto”.
“Esta é a voz da iluminação, a voz de Voltaire. Se precisamos vencer a luta pela consciência destes jovens, é este tipo de voz que precisamos ouvir. Acima de tudo, o que vem de um muçulmano”, escreveu no ‘Daily Telegraph’.
Aos 53 anos, Aboutaleb é o primeiro imigrante a conseguir ser prefeito na Holanda. Filho de um imã, ele chegou do Marrocos aos 15 e se graduou em jornalismo, trabalhando como repórter antes de se tornar secretário de Assuntos Sociais e Emprego da cidade. Pelo Partido Trabalhista Holandês, foi eleito em 2008 e ficou marcado como um político pró-integração de imigrantes na sociedade local.”
Tem como ser mais claro que isso?
Não há uma regra lógica que derive no fato de que os islâmicos devem ter o privilégio de viver sob as leis de suas nações enquanto vivem… nas nações dos outros. A demanda pedindo que violemos as regras do estado laico e da liberdade de expressão apenas para proteger “sentimentos religiosos” islâmicos é uma afronta ao bom senso.
O senso comum é bem claro: na França, as regras a serem seguidas são da França. Na Holanda, as regras a serem seguidas são da Holanda. Para quem não gostou a porta da rua é a serventia da casa.
E antes que a esquerda grite “islamofobia”, lembro de novo que Ahmed Aboutaleb é muçulmano.
Questões relevantes:
É verdade que reis e nações que se auto denominavam cristãs já mataram pessoas inocentes e indefesas por sua ação fanática. No entanto, diferentemente dos Jihadistas e do Islã fundamentalistas, esses falsos cristãos agiam de maneira divergente as ordenanças de JESUS, porquanto o MESSIAS YESHUA NUNCA EMANOU UMA ORDEM PARA QUE TAIS COISAS FOSSEM FEITAS. Esses cristãos ou que se diziam cristãos agiam por sua propria conta, por sua propria maldade. E não atendendo a uma determinação de CRISTO. Diferentemente do Islã fundamentalista que age consoante as ORDENANÇAS de Maomé. E seguem o EXEMPLO de Maomé. Pois consoante o corão Num só dia o proprio Maomé matou mais de 900 pessoas degoladas. Esse exemplo de SATANISMO voce não vê em Cristo Jesus em nenhuma das passagens alusivas ao Novo testamento. O que dá legalidade as atrocidades cometidas pelo Buko haran, ou Pelo EIL são as ordenanças do Corão, portanto os jihadistas alegam estar na legalidade de uma lei SATANICA (pois o objetivo da Jihad é paradoxal ao bem estar da humanidade, muito pelo contrario é submeter tudo e atodos por força da espada a lei do ódio. foge da misericordia, caridade e compaixão). . Por isso é algo satanico.
Agnaldo Milani, seu comentário é assustador e preocupante. Revela que a intolerância cristã não morreu. Revela que o pior do cristianismo sobrevive e anda solto por ai.
O artigo e os comentários que fiz posteriormente deixam claro a crítica ao Islã que não renega a violência, que não abraça o que hoje, nas democracias liberais, são reconhecidos como valores fundamentais.
Se o Corão tem passagens condenáveis, a Bíblia também as tem. Procure lá o que acontece quando Moisés morre e tem início a conquista da Terra Prometida. Veja as batalhas em que aldeias eram condenadas ao anátema e todos os seres vivos, incluindo mulheres e crianças, eram executados em holocausto a Deus.
É verdade que tais atos não ocorrem no Novo Testamento, mas os 10 mandamentos também não. O Cristianismo foi erigido sobre a soma do Velho e do Novo Testamento, que se chama Bíblia.
Não acredito em satanás, quem diga, coisa ruim ou cramunhão. Acredito antes no perigo da ignorância, esta ignorância que já fez muito mal em nome do bem. Entendo que seja este seu caso.
Só posso lhe sugerir uma coisa: vá estudar.
Permita-me comentar a questão em tela.
As minorias radicais são perigosas…aliás perigossíssimas… por conta de seu poder de radicalizar e fundamentar na vida atual, práticas centenárias.
Veja os nazistas, eram minoria mas levaram todos alemães a fazer as barbáries que fizeram. Os radicais cristãos (no passado) fizeram a mesma coisa por força da espada com a cruz à frente, os japoneses foram cruéis, os comunistas, os cubanos etc… Recentemente o quase-ditador Maduro autorizou armas de fogo de verdade para “combater” as manifestações….
Assim alguma coisa deve ser feita, na prática, para coibir o radicalismo, seja de que vertente for. Não dá para sermos tolerantes “ad eternum” com esta classe de “religiosos ou ideólogos do atraso”.
Sobre a forma “do quê” fazer já há um bom consenso… mas o difícil é definir a forma “como fazer” … e esta, invariavelmente acontecerá SE os corações se abrirem para a paz e fraternidade.. aliás tão bem pregada e praticada por São Francisco de Assis .
Caro Agnaldo Milani,
A pergunta é quando?
Quando foi a última vez que a inquisição matou?
Quando foi a última vez que a “jihad” matou?
O raciocínio atual não leva em consideração a data.
O ocidente evoluiu aonde ? Por acaso as potências ocidentais não continuam invadindo e saqueando o mundo afro-asiático ? Agora (?) movido por interesses econômicos e não religião e sob o manto da democracia e do iluminismo racional.
Marco, uma coisa é fazer críticas, apontar questões que precisam ser melhoradas (e são muitas). Outra é, como você está fazendo, ser cego à realidade. Não há na história da humanidade sociedades tão livres e com tanta qualidade de vida com as vivenciadas nas democracias liberais. Não há sociedade que se aproxima na possibilidade de lutar por direitos e de conquistar novos direitos. O seu discurso é apenas um relativismo retórico que não propõe nada e conduz a um beco sem saída.
MARTIRES (em razão da fé)
HOMENAGEM àqueles que foram perseguidos e sentenciados a MORTE em virtude de sua fé.
YOUCEF NADARKIHANI , cidadão iraniano sentenciado à morte por enforcamento pela “corte” do IRAN, em razão de haver externado publicamente sua conversão ao CRISTIANISMO.
MERIAM HIBRHIM, uma jovem senhora (GRAVIDA) sentenciada a MORTE pela “corte” do SUDÃO, por haver aceitado se casar com um CRISTÃO (além de chibatadas antes da execução) .
Ambos os casos foram noticiados pela imprensa mundial (fora inúmeros outros que não houve divulgação) .
Vejam que tais CONDENAÇÕES a MORTE não são obras de grupos extremistas, mas decisões de governos, cuja “justiça” esta baseada nas leis SHARIA (lei islâmica).
Portanto NÃO somente grupos extremistas praticam atrocidades contra seres humanos por ideologia de INTOLERANCIA, mas alguns governos que adotam a lei islâmica (Sharia) como lei de estado também cometem atrocidades em nome do ISLÃ.
Há algum tempo atrás fora divulgado na mídia (de forma muito tímida) uma postura absolutamente INTOLERANTE e ARROGANTE na Arabia Saudita. O Grão Muft do Islã Sunita, Sheik Abdul Aziz Bin Abdullah (cargo hierárquico do Islã muitíssimo elevado), externou uma declaração como uma proclamação orientadora a seus fiéis: TODAS AS IGREJAS CRISTÃS da região do Oriente Médio devem ser ANIQUILADAS.
Vejam que o reportado líder espiritual na Arabia Saudita NÃO é um extremista (não é um terrorista), mas em seu discurso ( o referido Grão Muft) conduz e orienta seus seguidores a terem uma postura de ódio e INTOLERANCIA. Muitos outros lideres espirituais tem um discurso publico semelhante. Para a imprensa mundial ( para os de fora) tentam dizer que praticam a religião da Paz. Mas (para dentro) acabam conduzindo seus seguidores através de orientações secretas pro JIHAD ( expansão do Islã mediante guerra e conquista pela espada). Eles aludem a preceitos e leis do Corão como a SURA 9,5 e SURA 9,29 e demais preceitos da lei islâmica PRO JIHAD, enfatizando a necessaria LUTA contra os infiéis, sua subjugação e morte. Na pratica acabam conduzindo seus seguidores a fim de que pratiquem LIMPEZA RELIGIOSA no Oriente Médio, Africa e demais locais nos quais entendam que é o momento de fazer a tal JIHAD pro ISLÃ.
Podemos inferir que certas atitudes contra a humanidade, contra a liberdade de religião e crença NÃO são praticadas TÃO SOMENTE por grupos extremistas.
Portanto, podemos deduzir sobre uma eventual possibilidade de que num futuro NÃO tão distante, possa a SHARIA se expandir também no ocidente. Daí podemos ver como profecias bíblicas concernentes ao advento do ANTI CRISTO possa mesmo ser manifestadas na historia real da humanidade na forma de regimes TOTALITÁRIOS, INTOLERANTES e ASSASSINOS.
FIM DAS DEMOCRACIAS ocidentais
O PODER DO ANTI CRISTO nos finais dos tempos.
ACERCA DAS VITIMAS ANONIMAS NA NIGÉRIA (não eram pessoas da mídia, eram pessoas simples e anônimas, o mundo não lhes dirigia nenhum holofote) .
Tais vítimas NUNCA ofenderam o Islã, para alguém alegar que haviam provocado e ensejado suas mortes. O motivo para o massacre foi que tais comunidades NÃO eram muçulmanas e não aceitavam viver sob as condições NADA DEMOCRÁTICAS da sharia.
Nos dias próximos a virada do ano (2014/2015) e inicio do ano 2015 (em menos de DUAS SEMANAS) O GRUPO EXTREMISTA BUKO HARAN assassinou covardemente MAIS DE DUAS MIL PESSOAS na Nigeria (incluindo crianças, mulheres, bebes e idosos). Diversos ataques sucessivos na Região de Baga na Nigéria (comunidades Cristãs) ELAS NÃO FIZERAM NADA QUE PODERIA ENSEJAR UMA VINGANÇA (diferentemente dos VIPs franceses da mídia) .
A imprensa não deu uma repercussão tão grande quanto deu aos atentados envolvendo pessoas da mídia na França.
Segundo informações, O grupo Buko Haran estaria sendo financiado e mantido por Sheiks da Arábia Saudita, e do Yemen. Tais lideres espirituais (não são terroristas) apoiam grupos de extremistas para agirem em nome do Islã.
Vejam a diferença entre o MANDANTE de um crime, e o CRIMINOSO.
Na pratica AMBOS são criminosos (crime contra a humanidade), mas tão somente os terroristas é que são acusados, os mandantes ficam sempre naquela velha pose de simples lideres espirituais MODERADOS inocentes .
CRISTÃOS massacrados na Siria e iraque.
Depois que Jihadistas enviados do Qatar, Yemen e Arabia Saudita foram ajudar os “rebeldes” na síria na luta contra Bashar AL Assad, engrossando a frente Al Nusra, eles adentraram nas comunidades cristãs da SIRIA massacraram diversas pessoas, muitas foram degoladas, outras crucificadas. Fica a pergunta? : PARA LUTAR CONTRA ASSAD, MISTER MESMO MASSACRAR FAMILIAS INDEFESAS? Resposta: Aos olhos dos preceitos pró Jihad, sim. Pois, os Jihadistas foram orientados desde a infância a odiarem JUDEUS, CRISTÃOS e até ateus. Nas ordenanças constantes nas LEIS do Corão ( SURA 9,5 e SURA 9,29 e demais preceitos PRÓ JIHAD) há diversos preceitos que determinam que os INFIEIS do Islã sejam massacrados, espreitados e subjugados. Portanto ESSAS FAMILIAS NÃO OFENDERAM O ISLÃ, mas sofreram a JIHAD ( crueldade em nome da propagação de uma ideologia TOTALITÁRIA, intolerante e assassina). Tais jihadistas depois de causarem diversas barbáries na Siria, acabaram desistindo do Bashar AL Assad, romperam com os rebeldes e rasgaram a Siria desde alepo até Mosul no Iraque, formando o que hoje a mídia denomina de ESTADO ISLAMICO (Califado do ISIS). Nesse estado islâmico (ISIS) famílias de Yasidis (minoria ética não muçulmana da região do Iraque) foram massacradas, centenas enterradas ainda vivas (conforme relatos de sobreviventes que lograram escapar) . Meninas de 08, 09 e 10 anos de idade eram raptadas para fins libidinosos dos Jihadistas (estupradas, pois a ESCRAVIDÃO sexual de mulheres é um preceito ensinado pelos lideres religiosos desses facínoras, asseveram que a mulher infiel (não muçulmana) deve e pode ser subjugada nas condições de escrava sexual de seu tomador (rapto) na tal JIHAD (guerra SANTA) Quanta santidade não?. Eles querem trazer valores da idade média para nossos dias atuais, com respaldo legal de suas leis pro Jihad. São escravistas , fazem escravos para trabalhos e comércio como na idade média. RETORNO À BARBARIE.
Portanto podemos inferir que é uma falácia afirmar que os extremistas agiram em legitima razão por haver OFENSA contra Maomé na França. Porquanto tais PSICOPATAS EXTREMISTAS ISLAMICOS NUNCA dependeram de PRETEXTO algum para matar em nome do Islã.
Agnaldo, obrigado por sua detalhada participação. No entanto, cabe a pergunta: qual a solução? Uma nova cruzada?
Outra questão: o cristianismo já cometeu atrocidades semelhantes em nome da fé. Já matou crianças e mulheres indefesas, já queimou pessoas “infiéis”, já perseguiu, torturou e matou muito em nome da fé. Felizmente evoluiu porque a sociedade em que se insere evoluiu. É o que o artigo lembra quando fala que “Os árabes já foram superiores aos Europeus em tolerância, educação, matemática, engenharia, astronomia etc. Por conta da dominação Otomana, pararam no tempo. Já os países reconhecidos hoje como de Primeiro Mundo avançaram e construíram um código de valores civilizatórios que os faz críticos de suas próprias histórias.”
Acredito que o conflito físico, a guerra, é sempre trágica e muitas vezes inútil, como parece ter sido o caso das invasões americanas no Iraque e no Afeganistão.
Exigir que as lideranças ditas moderadas reconheçam o estado laico e o direito inequívoco de professar qualquer fé ou nenhuma fé, ou como o artigo diz “não só condenar os atos terroristas como deixar claro que nenhum desenho de mau gosto, nenhum verso satânico, nenhuma opinião contra Maomé, Alá ou o Islã justifica agressões, assassinatos, chibatadas ou explosões. Sem este necessário primeiro passo a ideia de que secretamente concordam com a “vingança” persistirá, e com ela a islamofobia.”
Os valores das democracias liberais precisam ser acolhidos e valorizados pelas lideranças Islâmicas. Isto se faz confrontando-os com a lógica. Ao confrontá-los com uma nova cruzada, podemos matá-los e sermos mortos, mas estaremos recuando no estágio civilizatório ao invés de atraí-los para os valores que tão duramente foram construídos pelas democracias ocidentais.
Que valores ? Esses tais valores liberais são apenas capa pro ocidente invadir, matar, saquear e consolidar posições estratégicas em nome de seus interesses e ao mesmo tempo manter-se como o bonzinho da história . A liberdade religiosa não existe no ocidente islamofóbico e nem aqui no Brasil, basta ver os exemplos de traficantes evangélicos expulsando o pessoal dos cultos afros nas favelas e os pastores nem aí pois recebem dízimo do tráfico além de lucrarem com a eliminação do mercado de um concorrente “espiritual”. E querem falar de cristão coitadinho sofrendo na Síria e o escambau.
Marco, acabei de responder a um comentário seu e o que disse lá cabe aqui. Mas acrescento uma sugestão: leia o artigo que indico abaixo. Lá há uma discussão interessante sobre esta questão dos valores liberais e quem tenta implodí-lo: OS DEVOTOS DE “SÃO MARX DA MAIS VALIA”, O NEOLIBERALISMO E A LÓGICA.
http://goo.gl/72C8k7
Um bom artigo, tão polido e educado que a cobrança final soa suave, mas para mim o recado é claro: condenar o atentado sem dizer que as pessoas podem desenhar Maomé sem serem molestadas, é uma falsa condenação do ataque.
Mas é isto mesmo, sem este passo, sem este gesto de reconhecer ao outro o direito de discordar, de não crer, de duvidar, de criticar, de professar ourtas religiões, todo gesto das lideranças muçulmanas é apenas retórico. Sem isto, se negam a reconhecer os valores do estado laico e da democracia.