Para ler ouvindo Fado Tropical, do Chico Buarque.
![](https://questoesrelevantes.wordpress.com/wp-content/uploads/2023/10/lula-x-haddad.jpg?w=1024)
A guerra entre Israel e o Hamas está canalizando as atenções e, de certa maneira, deixando meio secundário um assunto interno da maior importância: o equilíbrio fiscal.
É sempre fundamental lembrar que não existe mágica e que a conta do desequilíbrio fiscal um dia chega – e é alta, como ficou claro com a crise que explodiu em 2014 e levou o Brasil à maior recessão e ao maior desemprego da sua história.
Os alertas estão se acumulando. Acredito que Haddad sabe o que precisa ser feito e está até tentando, mas Lula e o PT remam na direção contrária, fiéis à loucura desenvolvimentista da Nova Matriz Econômica.
Como já disse Gustavo Franco, “Responsabilidade fiscal não é de direita nem de esquerda. Nem ortodoxa, nem heterodoxa. É um imperativo ético”.
O editorial do Estadão abaixo traz números que mostram a dificuldade do governo Lula III entender o sentido dessa frase.
***
A INCOERÊNCIA DA POLÍTICA FISCAL
Estadão / 26 de Outubro de 2023
Cumprir a meta fiscal e resgatar o equilíbrio estrutural das contas públicas será um objetivo bem mais desafiador do que se espera. Sem alterar a dinâmica do gasto público ou reduzir a rigidez das despesas obrigatórias, o buraco no Orçamento não apenas não será coberto, como tende a crescer.
A edição mais recente do Relatório de Acompanhamento Fiscal da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado traz uma reflexão importante sobre a diferença entre o objetivo e a direção na análise da evolução das despesas primárias no curto prazo. As metas expressas pelo novo arcabouço fiscal simplesmente não se coadunam com o comportamento do gasto público.
Em setembro, segundo a IFI, a despesa primária do governo central alcançou a marca de R$ 157,5 bilhões, um aumento real de 10,7% em relação ao mesmo mês de 2022. Os gastos previdenciários tiveram alta de 7,1%, um crescimento relacionado tanto ao crescimento no número de benefícios quanto ao aumento do salário mínimo. Desembolsos com pessoal e encargos sociais subiram 2,1%, em razão do reajuste dos servidores. Dispêndios obrigatórios com controle de fluxo, como o Bolsa Família, avançaram 49,7%, em parte porque o antigo Auxílio Brasil, em vigor até o ano passado, havia sido pago com crédito extraordinário.
Não foi um comportamento pontual. De janeiro a setembro, a despesa primária somou R$ 1,487 trilhão, alta real de 5,1% em relação aos nove primeiros meses do ano passado. Gastos com abono salarial e seguro-desemprego cresceram 7,3%; a complementação da União ao Fundeb, para bancar o piso dos professores da rede pública, avançou 10,6%; e o Bolsa Família aumentou 20,5%.
De janeiro a setembro, a maior redução nos gastos se deu nas despesas discricionárias, de 17,39%. Mas essa queda não significa cortes definitivos, mas apenas bloqueios orçamentários temporários e o cronograma de desembolsos dessa despesa, concentrada no fim do ano. Não é uma manobra nova. Diante da impossibilidade de mexer nos gastos obrigatórios, as despesas discricionárias costumam pagar o preço imediato da política fiscal – ao menos nos primeiros meses do ano.
Isso explica muito sobre o movimento que os parlamentares têm feito para segurar a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. Entre os artifícios que o relator, Danilo Forte (União-CE), cogita adotar estão limites para o contingenciamento de emendas, um calendário para o pagamento dessas indicações e até a criação de um novo tipo de emenda impositiva – a emenda de liderança.
Para o ano que vem, o governo pressupõe que as despesas primárias serão mantidas praticamente estáveis, em 19,2% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 19,1% neste ano. Tal projeção parte de premissas no mínimo questionáveis, como uma redução de 8% nos gastos previdenciários motivada por um pente-fino nos cadastros, operação cujo sucesso, segundo a IFI, é “crucial” para a materialização do cenário esperado pelo governo.
Não é apenas no comportamento das despesas que é possível perceber a diferença entre objetivo e direção da política fiscal. Há, na verdade, uma incoerência entre o discurso e a prática do Executivo e do Legislativo nesse tema. Quando as principais despesas da União crescem acima da inflação, não há maneira de dourar a pílula: é preciso aumentar a arrecadação para bancá-las e propor reformas para reduzi-las.
O governo fala em recuperar receitas, o que dá na mesma, mas suas medidas para taxar fundos exclusivos e offshore e para acabar com a dedutibilidade dos juros sobre capital próprio (JCP) repousam no mesmo Congresso que deu aval ao arcabouço fiscal. Até agora, o plano de caça dos jabutis tributários do ministro Haddad não saiu do papel, mas o Legislativo trabalha intensamente para mantê-los e até ampliá-los na reforma tributária.
Assim, resta ao governo recorrer aos tradicionais contingenciamentos, que retroalimentam o desgaste na relação com o Legislativo, e torcer para que o Congresso não cumpra a ameaça de engessar ainda mais o Orçamento por meio das emendas parlamentares. Até quando?
Estadão
@Estadao
EDITORIAL: ‘BC deixa Lula falando sozinho’ – É inegável que o governo, ao alterar as metas de 2025 e 2026, maculou a percepção do mercado sobre a credibilidade de sua política fiscal (
@opiniao_estadao
https://bit.ly/4b8gTQN
Wilton Junior/Estadão
Estadão
@Estadao
EDITORIAL: ‘O vaudeville de Lula’ – O presidente vestiu o figurino da austeridade depois de uma semana muito dura para o governo. Mas não demorou nem 24 horas para que tirasse a maquiagem e voltasse a ser Lula ( @opiniao_estadao ) https://bit.ly/3zaDj6E Wilton Júnior/Estadão
19 jun 2024
João Luiz Mauad
@mauad_joao
Do jeito que essa criança anda dizendo bobagens no X, não duvido de que já esteja em campanha pelo cargo do Haddad ou do RCN – o que nos faria sentir saudades de Dilma e Mantega…
Política Estadão
@EstadaoPolitica
OPINIÃO | CARLOS ANDREAZZA ‘Dilma 3′ se mexe para tapar buraco criado por Dilma 1, mas ninguém quer corte de seu benefício Mundo real se impõe para governo Lula após acabarem os R$ 150 bilhões da PEC da Transição Leia na coluna do
@andreazzaeditor
15 junho 2024
Opinião | ‘Dilma 3′ se mexe para tapar buraco criado por Dilma 1, mas ninguém quer corte de seu…
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Estadão
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LULA E IRMÃOS BATISTA Governo edita MP que beneficia Joesley e Wesley no setor de energia; ministério diz que texto é para dar sustentabilidade à distribuidora no Amazonas (via @EstadaoEconomia )
14 de junho de 2024
Governo Lula edita medida provisória que beneficia empresa dos irmãos Batista no setor de energia
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João Luiz Mauad
@mauad_joao
As pedaladas voltaram. Viva a democracia lulopetista!
“O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alterou dados da Previdência Social para reduzir a projeção de despesas com benefícios em cerca de R$ 12 bilhões, segundo documentos obtidos pela Folha. A estimativa menor, incorporada ao relatório de avaliação do Orçamento do 2º bimestre, ajudou o Executivo a desfazer o bloqueio de R$ 2,9 bilhões realizado em março e honrar o acordo para liberar mais R$ 3,6 bilhões em emendas parlamentares. Sem a contenção nos números da Previdência, o cenário mais provável seria a imposição de uma trava ainda maior sobre despesas discricionárias, como custeio e investimentos, segundo dois técnicos do governo ouvidos sob reserva.”
AlexandreSchwartsman
@AlexSchwartsman
O programa de “corte de gasto” não envolve pisos constitucionais, benefícios previdenciários e reforma. Só repetição da política do Pombini no BC. Mas pode acreditar…Translate post
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Opinião|
Queimar Haddad enfraquece ainda mais o governo, deixa Lula sem herdeiro e o PT sem candidato
Nada pior para um governo que já não está lá uma maravilha do que criar insegurança quanto à seriedade da política econômica
Por Eliane Cantanhêde
13/06/2024 | 20h06
Fernando Haddad é uma espécie de guarda-costas da viúva que, além de enfrentar adversários e especuladores, acumula cicatrizes dos tiros que leva pelas costas do próprio governo, especialmente do presidente Lula. Quanto mais fraco Haddad fica, ou parece ficar aos olhos do mercado, dos políticos e da opinião pública, o governo fica mais vulnerável e Lula se torna alvo fácil do faroeste em que se transformou o Congresso.
Toda vez que o ministro da Fazenda viaja, vem um tiro pelas costas e, dessa vez, foi pior. Ele estava no Vaticano, onde discutiu inclusão e o bate à pobreza com o papa Francisco, quando o projeto alterando regras do PIS-Cofins chegou o Congresso e virou um deus-nos-acuda, unindo todos contra um – ele, Haddad. Assim como ele não estava por perto para presentear o projeto, também não estava para defendê-lo.
Quando tentou, era tarde demais e já estava cristalizada a certeza de que a maior “vítima” seriam as exportações. Ele jura que não e telefonou para Blairo Maggi, ex-ministro da Agricultura e um dos maiores líderes do setor, sem sucesso. Mesmo sua sugestão de criar um adendo à MP, especificando que as exportações estavam fora, foi descartada.
Lula chamou Haddad para comer pizza no Alvorada no domingo à noite e, na segunda, pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para esperar uma solução em 24 horas, antes de devolver a medida provisória do PIS-Cofins. Sem plano B, como admitiu, o ministro perdeu o prazo e o senador devolveu a MP sem sequer iniciar a tramitação e o debate. Não é trivial, nem ação entre amigos. É uma decisão grave do Legislativo contra o Executivo.
Derramou o leite, a compensação de mais de R$ 25 bilhões para as perdas com a desoneração da folha de pagamentos ficou no ar. Sob tiroteio do Planalto e desconfiança generalizada, Haddad lavou as mãos. Pacheco e o Senado que se entendam com os empresários e se virem para garantir a compensação, enquanto o Supremo está com a faca e o queijo na mão: sem cobrir a perda de receitas, a desoneração cai.
Nada pior para um governo que já não está lá uma maravilha do que criar insegurança quanto à seriedade da política econômica. É exatamente isso que está acontecendo, quando há três sensações no ar interno e externo: de que o Brasil não vai cumprir o arcabouço fiscal, de que o governo perde uma atrás da outra no Congresso e que o ministro da Fazenda é fraco, sem apoio do residente e do Planalto.
Não se trata de apenas mais uma crise, mas, sim, de uma crise que fragiliza o principal ministro de Lula, o avalista de uma política econômica sensata e o guarda-costas da viúva, que tem menos apoio de ministros petistas do que de não petistas. Compromete o presente e deixa o futuro no escuro para Lula e o PT. Se Haddad cair, quem sobra como herdeiro de Lula e candidato do PT?
https://www.estadao.com.br/politica/eliane-cantanhede/queimar-haddad-enfraquece-ainda-mais-o-governo-deixa-lula-sem-herdeiro-e-o-pt-sem-candidato/
Estadão
@Estadao
CAMPOS NETO Banco Central não tem nada a ver com juro longo; é a credibilidade do governo, diz presidente do BC (via @EstadaoEconomia)
Banco Central não tem nada a ver com juro longo; é a credibilidade do governo, diz Campos Neto
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Por Amilton Aquino em 08 de junho de 2024
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Meu amigo Carlos Alberto Fischer me sugeriu a entrevista do economista Paulo Gala dada a Reinaldo Azevedo, com um objetivo claro de dar um verniz acadêmico a sua difícil tarefa de confrontar a percepção cada dia maior dos agentes econômicos de que o arcabouço fiscal do governo não conseguirá cumprir nem mesmo as metas do primeiro ano de implementação, apesar de toda a sua flexibilidade.
Paulo Gala faz parte do time do economista heterodoxos, que “não são presos a dogmas”. O problema é que tal visão dá menos importância a dogmas verdadeiramente importantes (como a necessidade do controle de gastos, por exemplo), em prol de novos dogmas, como o de que é impossível um país ficar rico sem uma forte intervenção estatal.
Para defender seu dogma, Gala cita frequentemente os casos da Coréia do Sul e da China, focando mais nos estímulos governamentais e quase ignorando todas as demais variáveis envolvidas no processo, entre as quais a baixa carga tributária de tais países. Tanto a China como a Coréia usaram suas vantagens competitivas naturais (como os baixos salários iniciais) para ganhar competitividade internacional. Os incentivos existiram, claro, porém sob rigoroso acompanhamento de metas, sem comprometer o equilíbrio fiscal nem aumentar a carga tributária, pois se esta escalasse, comprometeria os eventuais e incertos ganhos dos estímulos. Além do mais, tais países têm níveis de corrupção muito menores que os nossos, o que reduz bastante a tendência de fracassos em tais investimentos.
E neste ponto os heterodoxos recorrem sempre à falácia da generalização para sustentar que os países desenvolvidos tornaram-se competitivos por causa de investimentos estatais em grandes empresas privadas. Um dos casos frequentemente citados hoje, por exemplo, é o caso do Elon Musk, que recebeu financiamento estatal para construir a Space X. Sim, recebeu. Mas o ponto correto a focar é o fato de que sob a iniciativa privada o lançamento de foguetes teve uma redução de custos de 75%. Claro que é possível encontrar exemplos de empresas estatais competitivas, mas a regra geral é de que empresas privadas são mais eficientes e, portanto, mais competitivas. Este é mais um dogma ortodoxo que os heterodoxos tentam “flexibilizar”.
Ou seja, os heterodoxos focam nas exceções, não nas regras gerais. E sim, existem exemplos de países que conseguiram dar o salto da renda média sem intervencionismo estatal, como Nova Zelândia e Austrália, por exemplo, países que apenas usaram suas vantagens competitivas, prezando pelo equilíbrio fiscal, sem a necessidade de desenvolver grandes marcas globais como prega o Gala. Suas industrializações medianas foram consequência, não as causas dos seus desenvolvimentos.
Agora vamos ao ponto central da entrevista: a tentativa de reforçar a narrativa governamental de que as coisas vão muito melhor do que o pessimismo pregado pelo tal mercado. E para reforçar tal percepção, entrevistado e entrevistadores apontam os últimos relatórios positivos das agências de rating, esquecendo, claro, de apontar que tais análises se baseiam em reformas feitas principalmente nos governos anteriores apontando preocupações justamente nas ações do governo atual. Sim, elas são sempre atrasadas e sempre abrangem um tempo maior, tanto do passado quanto do futuro.
Mas, de fato, o governo tem alguns bons números objetivos para ostentar. Apesar da impressão geral de que a inflação está acelerando (principalmente nos alimentos), no geral a inflação está próxima da meta, o desemprego tem caído e a economia tem surpreendido positivamente. O problema dessa argumentação é que ela é uma fotografia do passado e, a cada ano, tal fotografia tende a se deteriorar. O crescimento do PIB tem surpreendido positivamente por causa do agro. Foi assim no primeiro trimestre de 2023 e foi agora, embora em menor grau. A inflação está controlada por causa da atuação firme do BC, que o governo quer flexibilizar e vai poder flexibilizar a partir do próximo ano. O desemprego cai rapidamente desde o final da pandemia, mas, apesar de continuar caindo, a queda não só reduziu o ritmo como a maioria dos empregos criados agora são no setor público. Até quando o agro vai surpreender positivamente? Até quando o BC terá autonomia para fazer seu trabalho? É sustentável aumentar continuamente o nível de empregos no setor público?
É óbvio que o mercado tem suas apostas para tais perguntas e está olhando para a próxima fotografia, como sempre. Não por acaso os juros futuros dispararam, o dólar subiu, a bolsa caiu, investidores internacionais deixam o país por cinco semanas consecutivas. Mais objetivo que os números atuais que o governo ostenta é o crescimento vertiginoso da dívida, que reverteu a trajetória de queda desde a pandemia. E não por acaso, o rombo nas contas públicas dos últimos doze meses já ultrapassa com sobras o rombo até então recorde da pandemia, sem que o governo faça qualquer aceno em controlar gastos ou, pelo menos, torná-los mais eficientes. Pelo contrário, aponta na direção de tributar ainda mais e cometer os mesmos erros que levaram à maior recessão da nossa história. E sim, são medidas que o Paulo Gala acha “razoáveis”, para dizer o mínimo.
Minha aposta é de que vamos continuar andando de lado, desperdiçando mais uma chance de ouro. Além da reforma tributária que, mesmo com todas as desfigurações, trará um pouco pouco mais de eficiência ao nosso inferno tributário, e apesar de todos os erros do governo, o Brasil continuará numa posição privilegiada no mercado global, o que de alguma forma vai continuar compensando nossa eterna ineficiência. Aconteça o que acontecer, seja uma ampliação das guerras ou uma recessão global, as pessoas vão continuar comendo e o nosso agro vai continuar bombando, assim como nossas exportações de petróleo, apesar das ineficiências já introduzidas pelo governo tanto na Petrobrás quanto no mercado privado de petróleo, também já em queda livre. E como as dívidas dos países ricos também estão crescendo, os riscos da explosão da nossa dívida também são atenuados.
E sim, existe sempre o risco de uma perda total de controle e o país mergulhar novamente numa nova recessão. Mas para compensar isso, o mercado tem a forte crença de que antes de cair do precipício, os cardeais se reunirão e evitarão tal catástrofe com um novo impeachment. A ver. Certeza mesmo só que estaríamos bombando agora se o governo atual tivesse um mínimo de apreço pela eficiência dos gastos e equilíbrio fiscal.
O PT PRETENDE DOBRAR A META DA CRISE.
O PT não aprendeu nada com o desastre econômico de sua Nova Matriz Econômica. E, ao que parece, pretende dobrar a meta. Fiquem com a matéria do Estadão.
https://www.estadao.com.br/politica/se-tiver-que-fazer-deficit-vamos-fazer-ou-a-gente-nao-ganha-a-eleicao-diz-lider-do-governo-lula/
“Arcabouço fiscal vai fracassar se não houver corte de gastos. Medidas que aumentam impostos sobre mais ricos são meritórias, mas insuficientes para zerar o rombo nas contas públicas a partir de 2024”.
– Alexandre Schwartsman, economista, em 04/10/2023.
Nem 1 mês depois e suas palavras se tornaram uma realidade.
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2023/10/04/internas_economia,1571325/arcabouco-fiscal-vai-fracassar-se-nao-houver-corte-de-gastos-diz-schwartsm.shtml?
Samuel Pessoa revela algum otimismo. Mas desconfio que não estamos repetindo Lula II e sim Dilma I.
NOVO CENÁRIO FISCAL
Lula constrói uma herança difícil para seu sucessor que pode, muito bem, ser ele mesmo.
Por Samuel Pessoa na Folha de S. Paulo.
4.nov.2023
O presidente Lula avisou à sociedade brasileira que irá alterar a meta fiscal para 2024. Vários analistas não entenderam a reação do mercado pois o não atingimento da meta era o cenário básico. A pesquisa Prisma Fiscal, conduzida pela Secretaria do Tesouro Nacional, indica que se prevê déficit primário de 0,75% do PIB em 2024. Qual é o problema de o governo reconhecer esse fato e mudar a meta?
O problema é que o arcabouço fiscal desenhado pelo ministro Fernando Haddad considera o não cumprimento da meta. Esse fato tem consequências. A alteração da meta é para impedir as consequências. Esse é o problema.
Três são as consequências de não atender a meta em 2024.
Primeiro, será necessário contingenciar gastos no ano que vem.
Segundo, são acionados diversos gatilhos que reduzem o gasto em 2025. Por exemplo, não haverá aumentos aos servidores nem novas contratações.
Terceiro, o crescimento do teto do gasto de 2026 sobre 2025 será de 50% da taxa de crescimento real da receita de 2025 sobre 2024. (Se a meta for atendida a taxa de crescimento do teto de 2026 sobre 2025 será 70% do crescimento da receita real de 2025.)
Ao impedir as consequências do não atingimento da meta em 2024, o presidente Lula escolheu aumentar o endividamento público no final de seu governo de 2 a 3 pontos percentuais do PIB a mais do que cresceria se não houvesse a alteração da meta.
A elevação da dívida pública entre dezembro de 2022 e dezembro de 2026, segundo a pesquisa Focus do Banco Central, será de 9 pontos percentuais do PIB. Esses viraram algo como 11 ou 12 pontos percentuais do PIB.
Certamente, Lula constrói uma herança difícil para seu sucessor, que pode muito bem ser ele mesmo. Nesse caso, o quarto mandato de Lula será parecido com o segundo de FHC —agenda fiscal pesadíssima por quatro anos.
Na mesma semana em que soubemos que a política fiscal será mais frouxa, o ministro Haddad anuncia dois novos componentes do Comitê de Política Monetária do BC. Um deles é do professor Paulo Picchetti, da Escola de Economia de São Paulo e do FGV Ibre.
A indicação de uma pessoa com a senioridade e a respeitabilidade do professor Picchetti indica que teremos na segunda metade do terceiro mandato de Lula, uma política monetária técnica.
A resultante das duas notícias é termos uma política fiscal mais frouxa e política monetária mais apertada. De certa forma, Lula se encaminha para repetir o regime de política econômica que vigorou no seu segundo mandato –os leitores interessados podem verificar os números na coluna da semana passada.
A grande diferença é que Lula recebeu de FHC um superávit primário estrutural de 3% do PIB enquanto agora, após decidir aprovar a PEC da Transição, temos déficit fiscal estrutural na casa de 1% do PIB.
Lula chegará inteiro em 2026? Minha aposta é que sim. Além de estarmos ainda colhendo os efeitos benéficos do esforço reformista de 2015 até 2021, a situação internacional pode ajudar.
Primeiro, o ciclo monetário internacional pode atingir o topo nos próximos meses e podemos ter um ciclo de alívio monetário a partir do final de 2024. Segundo, o Brasil, além das reservas internacionais, construiu para os próximos anos superávit comercial externo sólido. Finalmente, no “concurso de feiura” de um mundo com guerra na Europa, no Oriente Médio e riscos em Taiwan, não ficamos mal na foto.
O Brasil, o país que casou com a mediocridade, persiste por esse caminho. Nada animador, mas sem grandes tragédias pela frente.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/samuelpessoa/2023/11/novo-cenario-fiscal.shtml
Para quem não entende a relação entre o sexo e o parto, vamos juntando evidências…
“De acordo com a CNC, além da desaceleração da atividade econômica, o setor tem sentido a margem de lucro mais apertada e níveis mais elevados de endividamento e inadimplência empresarial, desafiando a gestão de caixa.”
https://www.opovo.com.br/noticias/economia/2023/10/26/confianca-do-empresario-do-comercio-recua-30-em-outubro-ante-setembro-mostra-cnc.html?
Para que não haja dúvida…
HADDAD SE NEGA A DIZER SE META DE DÉFICIT ZERO PARA 2024 ESTÁ MANTIDA: ‘PRECISO DE APOIO POLÍTICO’
Após Lula colocar em dúvida objetivo de zerar rombo das contas públicas no ano que vem, ministro afirma que vai buscar equilíbrio fiscal ‘de todas as formas justas e necessárias’
https://www.estadao.com.br/economia/haddad-se-nega-a-dizer-se-meta-de-deficit-zero-para-2024-esta-mantida-preciso-de-apoio-politico/
O caminho para o desastre está cada vez mais evidente.
Jornal O Globo
@JornalOGlobo
·
2h
Malu Gaspar [
@malugaspar
]: Fala de Lula sobre déficit zero indica seu lado no embate entre Haddad e Rui Costa
https://x.com/JornalOGlobo/status/1718982607944495236?s=20
Comprovando a tese…
O Antagonista
@o_antagonista
·
9m
.
@Haddad_Fernando
não crava déficit zero após
@LulaOficial
pôr meta em questão: https://oantagonista.com.br/economia/haddad-nao-crava-meta-fiscal-apos-fala-de-lula/.
https://x.com/o_antagonista/status/1719020548284408101?s=20
Conforme venho afirmando…
LULA, E NÃO DILMA, INICIOU DESORGANIZAÇÃO MACRO
Números mostram que política econômica de Lula 2 e Dilma 1 não era sustentável
Por Samuel Pessoa na Folha – 28.out.2023
Com o passar do tempo e a consolidação das estatísticas é possível olhar para trás com mais distanciamento.
A economia brasileira entrou em uma profunda crise em 2014 e saiu dela somente no final de 2016. A recuperação foi muito lenta. Ainda vivemos sob desequilíbrio fiscal estrutural e tudo sugere que a dívida pública continuará a crescer até 2026 pelo menos.
Uma questão importante é saber quando que iniciamos o desvio da rota da estabilidade macroeconômica. Foi no governo Lula 2 ou em Dilma 1? Esta coluna apresenta os números. A evidência é clara de que começamos a construir nossa grande crise no segundo mandato de Lula.
Números da economia brasileira
Desequilíbrio macro começa a ser construído no segundo mandato de Lula
Indicadores 2002 2005 2006 2010 2013 2014
Atraso % preços adm. sobre livres (12/2002=0%) 0 -13,4 -15,3 -7,60 5 6,30
Custo unitário do trabalho (2002=100, IBGE e FGV IBRE) 100 98 95 115 148 141
Exportações líquidas (% PIB, IBGE) 2,1 4,3 3,2 -2,5 -3,90 -3,7
Hiato de recursos (%, IFI) -1,20 -0,60 0,1 1,5 1,90 0,5
Investimento privado (% PIB, FGV IBRE) 14 14,3 15,20 16,7 15,9 14,9
Investimento público (% PIB, FGV IBRE) 2,6 2,90 2,80 3,90 4 2,90
IPCA – Preços livres (IBGE) 11,5 4,3 2,6 7,10 7,30 6,7
Margem Lajida (%, Economatica) 23 25 25 25 18 16
Superávit estrutural da União (% PIB, IFI) 1,90 2,2 1,40 -0,2 -0,8 -2,30
Taxa de desemprego (%, IBGE) 10,3 11,4 9,8 8,5 6,9 7,2
Fontes: IBGE, IFI, Ibre,
A tabela apresenta algumas estatísticas para alguns anos que documentam a afirmação no final do parágrafo anterior.
Na primeira linha, lê-se a evolução do custo unitário do trabalho medido pela renda do trabalho da Pnad contra a produtividade do trabalho medida pelo observatório da produtividade Régis Bonelli do FGV Ibre. A partir de 2007, os salários sobem a uma velocidade muito superior à da produtividade.
Na segunda linha fica claro a queda da rentabilidade das empresas —medida pela geração de caixa como fração do faturamento (dados das empresas abertas). Para essa estatística, a piora ocorre a partir de Dilma 1.
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Da terceira linha, consta a evolução do superávit primário estrutural do governo central medido pela IFI (Instituição Fiscal Independente). Queda acentuada em Lula 2. A contrapartida da elevação do déficit fiscal é a claríssima piora, a partir de Lula 2, das exportações liquidas (estatística representada na quarta linha da tabela).
O hiato de recursos medido pela IFI —se positivo a economia opera além do pleno emprego— indica que, já em Lula 2, a economia testava os limites da atividade. Na época, todas as estimativas de taxa natural de desemprego indicavam algo em torno de 9,5%, bem acima do observado já em 2010. Após a reforma trabalhista há sinais de que a taxa natural se encontra abaixo de 8,5%.
A inflação de preços livres, após o nadir em 2006 de 2,6% ao ano, fecha o segundo mandato de Lula a 7% e fica nesse patamar até 2014. Ao longo do primeiro mandato de Lula, o atraso tarifário foi corrigido. Política desfeita já no segundo mandato. Dilma 1 termina com atraso dos preços administrados, em relação à posição de dezembro de 2002, de 6,3%.
É comum se alegar que a queda do investimento público teria sido responsável pela desaceleração da economia no primeiro mandato de Dilma. No entanto, como proporção do PIB, o investimento público eleva-se até 2013, inclusive.
Os números documentam: a política econômica em Lula 2 e Dilma 1 era não sustentável. Que o melhor momento que tivemos —acho que desde que Pedro Álvares Cabral colocou seus dois pés na Bahia— foi sob uma política econômica insustentável indica que nossa democracia ainda não encontrou a fórmula de compatibilizar crescimento econômico sustentável com equidade e redução da pobreza.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/samuelpessoa/2023/10/lula-e-nao-dilma-iniciou-desorganizacao-macro.shtml
A cada dia, mais uma confirmação do desastre que se avizinha.
VEJA
@VEJA
Thomas Traumann: Lula descarta déficit zero e equipe econômica terá de refazer contas para recuperar credibilidade
https://x.com/VEJA/status/1718300716287066147?s=20
Como estou alertando há algum tempo…
CONTAS PÚBLICAS
FALA DE LULA SOBRE META FISCAL ENFRAQUECE HADDAD E FAVORECE ALA POLÍTICA DO GOVERNO, DIZEM ANALISTAS
Na avaliação de economistas ouvidos pelo Estadão, declaração do presidente sobre não zerar déficit desmoraliza esforço da equipe econômica e abre brecha para pressão por aumento de gastos
Por Luiz Guilherme Gerbelli
27/10/2023 | 16h41
A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) feita nesta sexta-feira, 27, de que o Brasil não atingirá o resultado primário zero no ano que vem significou uma sinalização bastante ruim para o futuro das contas públicas, segundo analistas ouvidos pelo Estadão.
A leitura é a de que a declaração de Lula incorpora alguns sinais preocupantes: é um indício de que o presidente caminha para dar mais força para a ala política, que já sinalizou ser favorável a uma mudança de meta de resultado primário (receitas menos despesas, sem contar os juros da dívida), abrindo espaço para que Congresso e integrantes do governo passem a defender aumentos de gastos, e enfraquece o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
“O Lula jogou algo para o mercado que já se esperava”, afirma Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados. “É uma consolidação do que todo mundo está esperando, mas a fala do presidente abre brechas políticas. Dificulta muito e praticamente impossibilita qualquer chance de o Haddad conseguir chegar, de fato, em zero no ano que vem, porque a pressão em cima dele vai ser muito grande.”
Em café da manhã com jornalistas, Lula afirmou que um rombo de 0,5% ou 0,25% não é “nada” e reforçou que vai tomar a decisão “que seja melhor para o Brasil”. “Tudo que a gente puder fazer para cumprir a meta fiscal, a gente vai fazer. O que posso dizer é que ela não precisa ser zero. A gente não precisa disso. Eu não vou estabelecer uma meta fiscal que me obrigue a começar o ano fazendo um corte de bilhões nas obras que são prioritárias nesse País”, disse Lula.
Aprovado em agosto, o arcabouço fiscal estabelece que o governo precisa entregar resultado primário zero já no ano que vem e, gradativamente, alcançar um superávit (saldo positivo) de 1% do PIB em 2026, último ano do mandato. A meta de cada ano tem uma margem de tolerância de 0,25 ponto porcentual para mais ou para menos. Se o governo não alcançar o piso da meta, as despesas só poderão crescer 50% da variação de receita, em vez de 70%, como prevê o desenho original.
Então, para ficar dentro do intervalo de tolerância da nova regra em 2024, uma vez que a meta é zerar o rombo, o governo precisaria entregar um déficit de, no máximo, 0,25% do PIB. Um resultado inferior implicaria um crescimento menor de despesas no ano seguinte.
OLHO NO ESFORÇO
No cenário dos economistas, já era dado como certo que o governo não iria cumprir a meta de resultado primário zero em 2024 – hoje, as projeções estão entre um déficit primário entre 0,5% e 1%. O que analistas acompanham é o esforço da equipe econômica para tentar reduzir esse rombo. Em público, Haddad sempre pregou o déficit zero.
“O mercado estava se debatendo quando isso iria acontecer. Ninguém achava que o governo iria entregar essa meta de zero, mas eu acho que a forma com a qual isso é feito faz diferença. Seria muito mais palatável para o mercado se a gente entrasse no ano que vem ainda com a meta de pé”, afirma Luciano Sobral, economista-chefe da Neo Investimentos. “Antes de o arcabouço entrar (em vigor), o próprio presidente da República já diz que a meta não será levada a sério.”
A promessa de zerar o rombo das contas públicas sempre foi considerada ambiciosa diante da decisão do governo Lula de bancar um forte aumento de gastos e porque depende de medidas bilionárias que passam pela aprovação do Congresso. Ao todo, são R$ 168,5 bilhões em receitas extras para entregar o resultado primário zero no ano que vem.
As contas públicas se transformaram num dos principais nó da economia brasileira. Sem um superávit primário, o País não vai conseguir estancar o aumento do seu endividamento, considerado elevado para uma economia emergente, o que aumenta a percepção de risco dos investidores com o País. Depois da fala de Lula desta sexta-feira, o dólar começou a subir e voltou para a casa dos R$ 5, e a Bolsa de Valores aumentou a queda, para o patamar dos 113 mil pontos.
“A declaração de Lula muda um pouco o jogo, porque, primeiro, é um desprestígio ao trabalho que a área econômica vem fazendo e mostra que na cabeça do presidente o melhor a fazer é mudar a meta. Isso vai fazer com que o Congresso e o mundo político sejam menos ambiciosos nessa tentativa de reequilibrar a questão fiscal”, afirma Silvio Campos Neto, economista e sócio da consultoria Tendências.
“Também preocupa quando ele diz que também não quer uma meta que o obrigue a cortar bilhões no início do ano. Isso mostra que ele não quer fazer os contingenciamentos, que são exigências do próprio arcabouço fiscal”, acrescenta.
https://www.estadao.com.br/economia/lula-meta-fiscal-enfraquece-haddad/
Estadão 🗞️
@Estadao
‘HADDAD ASSINA O CHEQUE, MAS QUEM PAGARÁ A CONTA SERÁ O CONTRIBUINTE’
Adriana Fernandes: Ministro foi infeliz em dizer que R$ 60 bi para fundo da reforma tributária é ‘valor pequeno’;
https://x.com/Estadao/status/1717658611873153458?s=20
Radar Brasil
@ricardojgomes
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21h
Já é o 4º mês consecutivo de queda na arrecadação federal, apesar do aumento dos impostos.
Isso significa que as vendas estão diminuindo a cada mês.
No final do ano, há previsão de recessão. No governo Dilma foi assim também.
https://x.com/ricardojgomes/status/1717524045430767764?s=20
Estadão 🗞️
@Estadao
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Oct 24
QUEDA NA ARRECADAÇÃO FEDERAL
Recolhimento de tributos cai pelo quarto mês seguido e recua para R$ 174,3 bilhões em setembro; veja em
@EstadaoEconomia
https://x.com/Estadao/status/1716935094219468823?s=20
GloboNews
@GloboNews
A queda no setor de serviços em agosto acendeu o alerta de analistas, que viram sinais de uma economia mais fraca no terceiro trimestre. Depois de três meses em alta, os serviços – principal atividade da economia brasileira – recuaram 0,9%. Foi o pior resultado para o mês em sete anos, ficando abaixo também do piso das projeções mais pessimistas de analistas. Mesmo com essa queda, de janeiro a agosto o setor de serviços acumula alta de 4,1%. O segmento que inclui restaurantes, hotelaria e alimentação, um grupo dos serviços prestados às famílias, puxou para baixo o resultado de agosto ao despencar 3,8%. É o setor que está mais longe de recuperar as perdas provocadas pela pandemia.
https://x.com/GloboNews/status/1714469710056591756?s=20
O Antagonista
@o_antagonista
Pessimismo abate comércio e confiança no setor cai 13% em um ano:
https://x.com/o_antagonista/status/1717606307698475364?s=20
Tiago Guitián Reis
@Tiagogreis
A situação econômica está se deteriorando rapidamente.
Confesso que eu fui pego de surpresa.
Eu imaginava que plano econômico baseado em gastos públicos, déficit fiscal agressivo e intervencionismo iria demorar um pouco mais de tempo para mostrar resultados ruins.
Foi rápido demais…
https://twitter.com/Tiagogreis/status/1715704822995747153/photo/1
Gustavo Fraco é uma Madre Tereza de “Qualcutá”. Que criatura caridosa, fala sem interesses econômicos, ideológicos, nunca se envolveu com o mercado financeiro, esse maldito componente parasitário dos processos econômicos.
Nunca se beneficiou dos mais de 50% do orçamento público ser, de forma sacraliza, destinado ao serviço de pagamento duma dívida que só faz crescer.
Que técnico desapegado, investidor, vetor do desenvolvimento nacional para promoção de bem estar e justiça social.
Já reparou que não existe economista sério que leve a sério o pessoal da Auditoria Cidadã da Dívida?
Já reparou que nem o PT leva eles a sério?
Mas você leva. Isso deveria acender um sinal de alerta bem grande sobre suas crenças.