![](https://questoesrelevantes.wordpress.com/wp-content/uploads/2022/11/o-tunel-do-tempo2.jpeg?w=1024)
A economia brasileira está de volta a 2013. É a agonia circular de um País que se recusa a aprender com os próprios erros (ou com os erros alheios, o que seria menos dolorido).
Infelizmente, por mais que a ideologia e o populismo tentem, não conseguem abolir a matemática.
Poderíamos ter aprendido isso com a Venezuela sob Chávez, que desvalorizou a moeda nacional em 2005, repetiu a dose em 2010 e seguiu na estrada para o inferno. Ou com a Argentina, que empobrece ano a ano desde Peron, empurrando o necessário ajuste fiscal com a barriga (dos mais pobres).
Mas a turma da Economia sem Matemática não aprende. O governo Lula2 optou por abandonar os fundamentos do Plano Real (que preservou em seu primeiro mandato) e iniciar a Nova Matriz Econômica. Dilma levou essa loucura ao paroxismo e acelerou a crise que nos atropelou já no final de 2014 para explodir como um carro bomba anunciado em 2015.
Lembre-se: só começamos a sair da recessão e do maior desemprego da história brasileira em 2016, com Temer e o sepultamento da Nova Matriz Econômica, que agora ameaça voltar da cova para nos assombrar.
Durante 2015 e início de 2016, os economistas ligados ao PT tentaram culpar Joaquim Levy pela recessão, embora os números do próprio Governo indicassem que a economia vinha em recessão desde a metade de 2014.
Os adeptos do pensamento mágico precisam sempre terceirizar a culpa. São incapazes de reconhecer a relação de causa e efeito entre o descontrole das contas públicas que promovem e as crises que emergem dessa aversão à responsabilidade fiscal.
Mas apesar de tudo isso havia, no chamado “Mercado”, uma expectativa de que o vencedor da eleição faria ajustes na gastança natural de um ano eleitoral e recolocaria o país dentro de uma sustentabilidade econômica. Bolsonaro sinalizava isso através de Paulo Guedes e sua equipe. Lula sinalizava isso ao se aproximar de diversos economistas que fizeram o Plano Real (embora Guido Mantega, em artigo na Folha de S. Paulo em 4 de janeiro de 2022, indicasse que o PT não havia aprendido nada com os erros do passado. Aliás, nem reconhecia os erros em si).
Nos últimos dias Lula fez movimentos no sentido contrário ao que havia sinalizado na reta final das eleições, com reflexos imediatos na economia: o dólar subiu (pressionando a inflação) e as bolsas caíram (prejudicando de forma significativa, por exemplo, funcionários da Caixa Econômica, Banco do Brasil, Petrobrás, Correios e demais estatais que possuem fundos de pensão e aplicam seus recursos também na Bolsa de Valores – e o contribuinte comum que terminará pagando mais impostos para cobrir futuros déficits).
Como disse Amilton Aquino no Grupo Ciências Sociais e Econômicas, “além dos R$ 65 bi de déficit no orçamento de 2023 deixados por Bolsonaro no vale tudo das eleições, os emissários de Lula já negociam R$ 200 bi adicionais, sendo que já tem gente falando que o déficit total pode chegar a R$ 400 bi neste primeiro ano. Ou seja, quase meia pandemia.
(…) Com tanto dinheiro injetado na economia, naturalmente a pressão inflacionária vai aumentar, dificultando a queda da Selic. Com juros mais altos, mais gastamos pra rolar a dívida pública que, ao que tudo indica, poderá aumentar em um ano entre 4% e 6% do PIB.”
Para quem acha que isso é “conversa de neoliberal”, devo dizer: é mesmo, mas não só de neoliberais. É conversa de quem entende que sem equilíbrio fiscal não existe sustentabilidade para programas de transferência de renda ou mesmo para a manutenção de serviços públicos.
Há dentro do corpo técnico do Tesouro Nacional uma proposta de nova regra para o teto de gastos, com expansão ligada ao ritmo da dívida, publicado na forma de relatório dia 14 de novembro, no site do Tesouro, em um campo chamado “Textos para Discussão”.
Enquanto Lula e sua equipe de transição discutem formas para acabar com o teto de gasto, membros da equipe técnica do Tesouro Nacional (que enxergam o desastre anunciado de tais propostas) apresentaram uma sugestão racional e técnica para o estabelecimento de um novo teto dos gastos públicos.
Como destaca matéria disponível na Gazeta do Povo, a ideia é que “o governo poderia promover o aumento real das despesas, com reajustes acima da inflação, de acordo com a variação da dívida pública. A sistemática levaria em conta o percentual da dívida pública em relação ao PIB e também a “velocidade” desta dívida, se em trajetória de avanço ou de declínio.
(…) A sugestão dos técnicos do tesouro indica a adoção do “novo” teto a partir de 2024. Naquele ano, pela proposta, seria permitida a expansão real dos gastos em 2% acima da inflação. Para o ano seguinte a observação da expansão da dívida teria início: se a dívida estiver acima de 55% do PIB e em trajetória de crescimento, não seria permitido o acréscimo dos gastos públicos; se acima de 55% e em declínio, a expansão seria permitida em 0,5%. Caso a dívida esteja entre 45% a 55% do PIB, a expansão permitida seria de 0,5% em caso de crescimento da dívida e de 1,0% em caso de diminuição. E se a dívida estiver abaixo de 45%, a expansão dos gastos permitida seria de 1,0% em caso de avanço da dívida e 2,0% em caso de queda do débito.
A proposta contempla também a concessão de um bônus de expansão de 0,5% dos gastos se as contas primárias estiverem superavitárias e em ritmo de melhoria.
A apresentação do texto, no momento atual, não tem nenhum efeito prático. Para que a ideia se efetive, precisaria ser encampada por alguém do ambiente político e colocada em pauta no Executivo e no Congresso Nacional.”
Está aí uma boa pauta a ser debatida e colocada em evidência. É preciso ao menos tentar evitar que o desastre anunciado (também conhecido por Nova Matriz Econômica) se repita. Se as ideias desses adeptos do Realismo Mágico voltarem a nortear a economia, todos nós veremos 2015 se repetir.
___
P.S. ainda necessário:
Isso não é uma defesa do Governo Bolsonaro, que foi uma tragédia em áreas fundamentais como Saúde, Meio Ambiente, Educação, Pesquisa, Cultura etc. Foi uma tragédia também porque deu voz e potência a uma parcela da população brasileira que, como o próprio Bolsonaro e sua prole, se ressente da cultura & civilização, conceitos que constituem a espinha dorsal das maiores conquistas da humanidade em termos de liberdade, direitos sociais e qualidade de vida. São pessoas que nem entendem o que escrevo aqui. Logo, o que faço nos artigos que publico e nos debates de que participo é apenas a defesa da racionalidade econômica, da democracia, da liberdade de expressão e de imprensa. Não é porque Bolsonaro é um desastre que vou fechar os olhos para os desastres, os erros e os sonhos autocráticos do PT.
Mas na área econômica, com 2 anos de pandemia e o vale-tudo para tentar ganhar a eleição, a gestão foi razoavelmente adequada, embora a tenha criticado em vários aspectos.
Política Estadão
@EstadaoPolitica
OPINIÃO | CARLOS ANDREAZZA ‘Dilma 3′ se mexe para tapar buraco criado por Dilma 1, mas ninguém quer corte de seu benefício Mundo real se impõe para governo Lula após acabarem os R$ 150 bilhões da PEC da Transição Leia na coluna do
@andreazzaeditor
15 junho 2024
Opinião | ‘Dilma 3′ se mexe para tapar buraco criado por Dilma 1, mas ninguém quer corte de seu…
From estadao.com.br
O vídeo abaixo é de dezembro de 2023. Nele, Marcos Lisboa repassa vários dos pontos de que trato no artigo acima e aprofunda algumas questões. Vale à pena assistir.
Conforme venho afirmando…
LULA, E NÃO DILMA, INICIOU DESORGANIZAÇÃO MACRO
Números mostram que política econômica de Lula 2 e Dilma 1 não era sustentável
Por Samuel Pessoa na Folha – 28.out.2023
Com o passar do tempo e a consolidação das estatísticas é possível olhar para trás com mais distanciamento.
A economia brasileira entrou em uma profunda crise em 2014 e saiu dela somente no final de 2016. A recuperação foi muito lenta. Ainda vivemos sob desequilíbrio fiscal estrutural e tudo sugere que a dívida pública continuará a crescer até 2026 pelo menos.
Uma questão importante é saber quando que iniciamos o desvio da rota da estabilidade macroeconômica. Foi no governo Lula 2 ou em Dilma 1? Esta coluna apresenta os números. A evidência é clara de que começamos a construir nossa grande crise no segundo mandato de Lula.
Números da economia brasileira
Desequilíbrio macro começa a ser construído no segundo mandato de Lula
Indicadores 2002 2005 2006 2010 2013 2014
Atraso % preços adm. sobre livres (12/2002=0%) 0 -13,4 -15,3 -7,60 5 6,30
Custo unitário do trabalho (2002=100, IBGE e FGV IBRE) 100 98 95 115 148 141
Exportações líquidas (% PIB, IBGE) 2,1 4,3 3,2 -2,5 -3,90 -3,7
Hiato de recursos (%, IFI) -1,20 -0,60 0,1 1,5 1,90 0,5
Investimento privado (% PIB, FGV IBRE) 14 14,3 15,20 16,7 15,9 14,9
Investimento público (% PIB, FGV IBRE) 2,6 2,90 2,80 3,90 4 2,90
IPCA – Preços livres (IBGE) 11,5 4,3 2,6 7,10 7,30 6,7
Margem Lajida (%, Economatica) 23 25 25 25 18 16
Superávit estrutural da União (% PIB, IFI) 1,90 2,2 1,40 -0,2 -0,8 -2,30
Taxa de desemprego (%, IBGE) 10,3 11,4 9,8 8,5 6,9 7,2
Fontes: IBGE, IFI, Ibre,
A tabela apresenta algumas estatísticas para alguns anos que documentam a afirmação no final do parágrafo anterior.
Na primeira linha, lê-se a evolução do custo unitário do trabalho medido pela renda do trabalho da Pnad contra a produtividade do trabalho medida pelo observatório da produtividade Régis Bonelli do FGV Ibre. A partir de 2007, os salários sobem a uma velocidade muito superior à da produtividade.
Na segunda linha fica claro a queda da rentabilidade das empresas —medida pela geração de caixa como fração do faturamento (dados das empresas abertas). Para essa estatística, a piora ocorre a partir de Dilma 1.
LEIA MAIS
Lula diz que meta fiscal não precisa ser zero e prevê 2024 difícil
Lula joga a toalha e dá comando para mudar meta fiscal de 2024, diz relator no Congresso
Bolsa cai, dólar sobe e juros disparam após fala de Lula
Da terceira linha, consta a evolução do superávit primário estrutural do governo central medido pela IFI (Instituição Fiscal Independente). Queda acentuada em Lula 2. A contrapartida da elevação do déficit fiscal é a claríssima piora, a partir de Lula 2, das exportações liquidas (estatística representada na quarta linha da tabela).
O hiato de recursos medido pela IFI —se positivo a economia opera além do pleno emprego— indica que, já em Lula 2, a economia testava os limites da atividade. Na época, todas as estimativas de taxa natural de desemprego indicavam algo em torno de 9,5%, bem acima do observado já em 2010. Após a reforma trabalhista há sinais de que a taxa natural se encontra abaixo de 8,5%.
A inflação de preços livres, após o nadir em 2006 de 2,6% ao ano, fecha o segundo mandato de Lula a 7% e fica nesse patamar até 2014. Ao longo do primeiro mandato de Lula, o atraso tarifário foi corrigido. Política desfeita já no segundo mandato. Dilma 1 termina com atraso dos preços administrados, em relação à posição de dezembro de 2002, de 6,3%.
É comum se alegar que a queda do investimento público teria sido responsável pela desaceleração da economia no primeiro mandato de Dilma. No entanto, como proporção do PIB, o investimento público eleva-se até 2013, inclusive.
Os números documentam: a política econômica em Lula 2 e Dilma 1 era não sustentável. Que o melhor momento que tivemos —acho que desde que Pedro Álvares Cabral colocou seus dois pés na Bahia— foi sob uma política econômica insustentável indica que nossa democracia ainda não encontrou a fórmula de compatibilizar crescimento econômico sustentável com equidade e redução da pobreza.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/samuelpessoa/2023/10/lula-e-nao-dilma-iniciou-desorganizacao-macro.shtml
Detalhe importante: a culpa não é do Banco Central.
GOVERNO FEDERAL TEM O 3º MAIOR DEFICIT PARA JUNHO NA HISTÓRIA.
Tesouro Nacional informa que saldo negativo foi de R$ 45,22 bilhões; rombo de janeiro a junho foi de R$ 41,26 bilhões.
“Comparado a junho de 2022, o resultado primário observado decorre da combinação de uma queda real de 26,1% (- R$ 51,4 bilhões) da receita líquida e um acréscimo real de 4,9% (+R$ 8,9 bilhões) das despesas totais”
https://www.poder360.com.br/economia/governo-federal-tem-o-3o-maior-deficit-para-junho-na-historia/
Ainda acredito que voltamos a 2016…
Antes ou depois do impeachment?
Durante e depois.
Você é um otimista!
Não me preocupo tanto se o copo está meio cheio ou meio vazio. Minha curiosidade é: o que tem nele!
Nesse copo anunciado, tem festa seguida de crise. Mas tenho um aliado nas trincheiras de lá: Persio Arida. Veja o que disse ao Estadão:
“O ex-presidente do Banco Central Persio Arida, membro da equipe de transição de governo Lula, defendeu nesta terça-feira, 15, a necessidade de o Brasil avançar no âmbito fiscal e no social. Segundo ele, essas questões caminham juntas e não separadas, e não são opostas.
“Do ponto de vista substantivo, sabemos que responsabilidade fiscal e responsabilidade social vão juntas, elas não são separadas ou opostas,”
“É necessário avançar nos dois fronts, não vejo nenhuma oposição entre um e outro, pelo contrário: se avançar num front e não avançar no outro, mais cedo ou mais tarde vai ser incapaz de fazer qualquer avanço.”
Agora só falta convencer o Lula e o pessoal da Nova Matriz econômica…
https://www.estadao.com.br/economia/persio-arida-diz-que-reformas-e-abertura-da-economia-sao-essenciais-para-pais-voltar-a-crescer/
Só mais uma coisa. Essas medidas de parar de dar dinheiro para ONG´s loucas e para os bolivarianos TAMBÉM têm um efeito prático de dar um alivio no estado e dar menos problemas no orçamento e não só os seus outros lados bons (e idem o dinheiro para Folhas e Globos News da vida e para o beautiful peoble dramatúrgico e da música) então mesmo que se queira ver só o lado tecnocrático são medidas que tem a ver e que tem lados bons.
Roberto Ellery, um dos economistas que acompanho e respeito publicou a pouco em seu Facebook:
“Em 2010 o PIB cresceu mais de 7% e não faltavam bons números na economia. Naquele ano alertei do risco de estarmos começando uma década perdida. Me chamaram de terrorista econômico e coisas piores.
Agora estamos novamente com números que podem parecer bons, mas não se sustentam. Assim como naquela época, xingar o mensageiro não vai resolver o problema.”
Ele se refere às críticas fundamentadas e estruturadas que alertavam para os riscos inerentes ao abandono dos fundamentos do Plano Real e a adoção da tal Nova Matriz Econômica.
Não há nenhuma contradição entre a visão que teve na época e a minha no artigo acima. Ele aponta as semelhanças entre dois momentos temporais que entregam bons resultados no presente mas semeiam uma crise futura. Eu já pulei de 2010 para 2013 porque a gastança projetada para 2023 queimará várias etapas e acelerará o descarrilhamento da economia.
Estão arriscando, agora que a inflação cedeu graças a redução de impostos com reajustes de preços, vão fazer quase o mesmo investimento público a mais de 2022, com isso a tendência é de taxa de juros de 13,75%/ano e inflação de 10%/ano.
É como se eles estivessem atrasando a queda do ciclo econômico durante 1 ano.
Quando a taxa de juros sobe, existem vários setores afetados como venda de imóveis, tudo que tem dentro dos imóveis e venda de automóveis.
Existem pessoas que atrasam casamentos compra da casa própria, móveis e eletrodomésticos por causa dos juros altos.
O que me parece mais grave é a incapacidade dessa turma do PT e da Nova Matriz Econômica em enxergar os próprios erros. Tive um debate sobre essa questão com Fernando Nogueira da Costa, nome de peso no departamento de economia da UNICAMP e que serviu ao primeiro governo de Lula.
O debate está na segunda parte do artigo abaixo. Apesar de Fernando Nogueira da Costa iniciar um tanto fora do tom, o debate se tornou mais técnico e interessante.
A expansão econômica adicionando mais dinheiro ao sistema Keynesiana funciona, só que o Bolsonaro fez isso durante 3 anos (2020, 2021 e 2022) e quando ele começou a fazer isso, a taxa de juros estava em 2%/ano e a inflação estava em 2%/ano, agora a taxa de juros está em 13,75%/ano e a inflação 6,85%/ano.
Enfim, para o mercado imobiliário e de automóveis funcionar direito, a taxa de juros selic tem que ser no máximo uns 7%/ano.
O que o Lula pode fazer é esperar a taxa de juros cair para daqui 2 anos fazer investimentos.
São 3 anos para taxa de juros cair e 3 anos para taxa de juros subir, com isso completa o Ciclo Econômico, que fica oscilando em função do tempo.
A taxa de juros nem começou a cair ainda, só ano que vem que vai começar a cair.
Aparentemente você não leu o meu debate com Fernando Nogueira da Costa que indiquei acima. Lá digo o seguinte:
“Quando Lula começou sua política keynesiana, era razoável que o fizesse por 6 meses ou até um ano. A partir daí começaram a surgir os alertas. Dilma chutou o balde de vez e ainda desregulou o setor elétrico e inviabilizou o pró Álcool com o congelamento do preço da gasolina, que também prejudicou muito a Petrobrás.
Os desequilíbrios foram aumentando, com muita gente avisando sobre os problemas que estavam por vir.”
Só uma pergunta. Onde tem matemática nessa narrativa?
Sua pergunta indica que pertence ao campo do Realismo Mágico.
Não acredito na mágica da contração fiscal expansionista.
Se tiver tempo leia o artigo A AURORA NÓRDICA PARA O CAPITALISMO, de Adrian Wooldridge para a The Economist.
Há também análise muito mais detalhada no longo e interessante artigo A VIRADA NEOLIBERAL NAS POLÍTICAS ECONÔMICAS NÓRDICAS DAS DÉCADAS DE 1980 E 1990, de Lars Mjøset. O primeiro fala da jornada. O segundo mostra as dores, os erros e acertos, reconhece limitações e abre um imenso baú de informações pouco conhecidas que nos permitem reconhecer muitos dos episódios de nossa própria história econômica.
Ambos estão disponíveis no artigo abaixo:
Yago, ele está em dívida com a esquerda, em particular, a aloprada que fazia vigília na frente da cadeia da “Bom dia, presidente Lula!”. É difícil não ir para o caminho errado.
Eduardo, nem me parece dívida. Me parece convicção, do pior tipo.
Estou muito preocupado…eu achei que o Lula fosse fazer o certo…. repetir o primeiro mandato
Mas n é o que parece
Está cada vez mais claro que vão repetir os erros.
Você ainda deixou de falar mais uma coisa: Certamente esse governo Lula vai voltar a dar dinheiro para aquelas ONG´s loucas ligadas ao MST e provavelmente algumas ligadas ao narcotráfico o que além de aumentar a criminalidade ainda vai aumentar ainda mais o deficit (no governo Bolsonaro não dava tanto problema o aumento do auxilio-Brasil porque ele tinha parado de pagar esse bando de lixo, agora com o governo Lula voltando a jogar todo esse dinheiro no lixo, ou o que é pior, provavelmente dando na mão de criminosos hediondos, e provavelmente vai voltar a dar (não emprestar, mas DAR, ou QUASE DAR), dinheiro para o lixo dos governos “bolivarianos” do foro de São Paulo de Puebla, que ainda por cima todo indica que têm relação com o narcotráfico o que significa que além de aumentar a criminalidade ainda vai aumentar ainda mais o defict público, Provavelmente o governo Lula vai voltar a torrar o equivalente ao dinheiro do auxilio Brasil (como ele Lula e a Dilma fazia antes) para dar dinheiro para os lixos da Folhas de São Paulo e Globo News dá vida (e literalmente 200 vezes do que o Bolsonaro gastava com qualquer coisa semelhante em outros lugares), sem falar de voltar a torrar dinheiro com os artistinhas de merda.
Lara, é preciso, mais do que isso, é urgente abandonar esse discurso polarizado. Tenho muitas críticas a Lula e também a Bolsonaro, mas tenho críticas ainda maiores a quem traz esse discurso raso que apenas realimenta uma polarização imbecil.
Não é polarização Ê MEMORIA DO QUE FUNCIONOU para ser reaplicado mais tarde em um governo posterior ao Lula, que não precisa ser o próprio Bolsonaro mas que necessariamente não pode ser alguem que quer fazer um apagão orwelliano desses méritos de parar de dar dinheiro para ONGs loucas e das outras coisas que eu citei
Ok. Seu discurso, embora claramente não perceba, é parte do problema.
Você está querendo me anular, me cancelar, dizendo na prática que o fato de eu ter esperanças é um “problema” e está fazendo isso também com todos os votantes pelo menos de primeiro turno do Bolsonaro, 43,5 dos votantes,
Não quero anular ninguém. Apenas chamo cada coisa pelo nome que elas têm. E para quem lê os diversos artigos do blog, fica claro que sua “acusação” a mim não faz qualquer sentido.
Por causa desse artigos mesmo, é que eu pensei que esse comentário que eu fiz pudesse fazer você colocar a mão na consciência. Mas eu estou vendo que não. E que “solução final” você dá para “problema” dos que tem boa memória do governo Bolsonaro e querem lembrar dos seus lados bons para um programa de governo do futuro: Anular os seus títulos de eleitor? Proibir que votem? Exilá-los? Zincon B?
Lara, cada comentário seu aumenta o tamanho de seus equívocos.
Bom, então deixa eu dar umas sugestões menos irônicas: Poderiam falar (e eu já tinha pensado isso no primeiro turno quanto à suposta terceira via): “Eu admito que parar de dar dinheiros para ONG´s loucas e aumentar dinheiro para a polícia foi essencial e básico para a segurança da população e vou tentar no máximo tentar apoiar do parlamento para tentar diminuir o fim dessas boas políticas no governo Lula e se não der num futuro governo em que eu estiver governando e idem dinheiro para os bolviarianos” “Eu vou apoiar vocês em falar que é absurdo colocar gente do MST e o Boulos como ministros E por causa disso, vocês nos apoiam em fazer uma oposição construtiva ao governo Lula para ainda tentar reduzir danos.” E os supostos candidatos de “terceira via” já deviam ter falado isso quanto ao financiamento das ONGs loucas e bolivarianos e ao mesmo menor dinheiro para a polícia no governo Lula já nas eleições do primeiro turno. O que que eles tentaram entender dos motivos dos que votaram em 2018 no Bolsonaro no primeiro turno ou mesmo a maioria dos que votaram no segundo (que era a quem eles supostamente deveriam atrair)? Para eles simplesmente os que continuavam apoiando o Bolsonaro eram só uma caricatura, já que eles tinham uma imagem super caricata do governo Bolsonaro.
Espero que tenha acabado.